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Quais são os pilares de uma jornada de inovação empresarial?

em Destaques
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Fernando Brolo (*)

Para que o conceito de inovação seja refletido na prática e nas próprias operações das equipes, algumas medidas devem pautar a linha estratégica das empresas.

Inovar é uma das principais palavras no ambiente corporativo. Com o passar dos anos e o advento da transformação digital, as empresas que deixam a inovação de lado automaticamente saem em desvantagem no mercado.

Embora pareça simples, o ato de consolidar novas ideias e colocá-las em práticas é complexo e exige ações estratégicas por parte dos principais componentes das empresas: as pessoas, desde a camada de liderança até as áreas operacionais.

Para se ter uma ideia, durante o período da pandemia do Covid-19, que impactou todas as empresas, independentemente do setor de atuação, cerca de 87,5% das corporações presentes no Brasil procuraram iniciativas relacionadas à transformação digital em 2020, acima da média mundial, de 80%.

O levantamento foi consolidado pelo Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020 com 4,3 mil líderes de companhias de médio e grande porte, de 18 países. Além disso, apenas no mercado brasileiro, 92% das empresas buscaram mudar o modelo de negócios devido ao cenário ocasionado pela crise.

Dessa forma, é inegável a urgência pela digitalização das empresas e a busca pela inovação. Se comparado ao cenário de anos anteriores, com certeza 2020 pode-se destacar como grande acelerador deste processo. A inovação empresarial e seus pilares – Discutir a inovação propriamente dita é sempre uma tarefa muito ampla, que abre margem para diversas interpretações.

Por isso, a importância de se trazer o tema para a realidade das empresas, com clareza e objetividade, separando tópicos cruciais para uma maior compreensão sobre o assunto.

Conheça e analise os dados coletados: interpretar dados e entender quais são as fontes originárias, além de ser uma tendência, contempla o processo de inovação. O fato é que na era do Big Data e do alto volume de informações provenientes de lugares diversos, é fundamental ter uma estratégia específica para os dados, envolvendo pontos como o uso analítico dessas informações;

Produtividade e tecnologia estão conectadas: a tecnologia aparece como forte tendência para potencializar, cada vez mais, a produtividade das empresas. A Automação Robótica de Processos (também conhecida como RPA – Robotic Process Automation), por exemplo, é uma das grandes inovações tecnológicas que surgem nesse cenário.

Além dela, outros recursos já disseminados colaboram com esse crescimento de produtividade, como o uso dos ERPs (sistemas de gestão), que auxiliam as empresas na administração como um todo, com processos mais organizados, estruturados e operações automatizadas. Dessa forma, o protagonismo humano acena para estratégias novas, o que nos leva ao ponto seguinte;

O ser humano no centro das operações: ao destinar atividades repetitivas à máquina, colaboradores e líderes passam a atuar em uma camada mais estratégica, tomando decisões embasadas em dados e que, de fato, agregam valor aos negócios.
Ao contrário do que era imaginado, a tecnologia mostra que jamais veio para substituir as pessoas ou tirá-las de suas ocupações profissionais.

Isso porque sem o know-how consolidado pelos inúmeros profissionais existentes em todo o mundo, nenhuma corporação conseguiria crescer. Pessoas são peças-chave para as empresas e usar a tecnologia de forma ativa potencializa ainda mais o protagonismo humano.

Por fim, todos os pilares acima resultam em um dos maiores objetivos corporativos, que é a transformação completa dos negócios para a digitalização. Transformar-se digitalmente, conforme citado inicialmente, é o ponto crucial para que as empresas sobrevivam em um mercado cada vez mais competitivo. A implementação de sistemas integrados de gestão é o passo básico para que tais companhias consigam otimizar suas operações.

Tenha em mente que saber manusear recursos tecnológicos traz resultados expressivos e assertivos, e não significa necessariamente substituir a participação efetiva dos colaboradores. Com esse nível de inteligência analítica e inovação bem estabelecido internamente, o resultado é uma cultura corporativa sempre inclinada a um futuro de oportunidades únicas.

(*) – É Sales Partner na logithink. Com mais de 10 anos de atuação em canais TOTVS, possui vasta experiência na área comercial e de operações, tendo passado, ao longo de sua carreira, por diversas áreas de negócios.