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Quais os investimentos mais seguros do mercado atualmente?

em Destaques
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Investir com critérios é fundamental na busca por melhores resultados. A escolha tem relação com os objetivos de cada pessoa. Em geral, quem procura maior rentabilidade, precisa se concentrar em ativos de renda variável, pois é nesse mercado que costumam aparecer as soluções mais atrativas.

Entretanto, a rentabilidade não deve ser o único foco do investidor. É preciso pensar em fatores como a segurança, por exemplo, para que exista a garantia de que o dinheiro aplicado será devolvido. Para esse objetivo, o mais indicado é recorrer a soluções de renda fixa.

. Tesouro Direto – Com liquidez diária e garantia do governo brasileiro, o Tesouro Direto talvez seja a solução mais indicada em termos de segurança. O título apresenta risco muito baixo, mesmo para investimentos maiores, o que representa um diferencial em um mercado onde até as aplicações tidas como mais seguras apresentam limite de proteção para o investidor.

Quando comparado com a tradicional Caderneta de Poupança, seu destaque é ainda maior porque tanto o Tesouro Selic quanto o IPCA+ e o prefixado apresentam rentabilidade superior, além de serem mais seguros, uma vez que contam com a proteção do governo brasileiro de maneira integral.

Não importa quanto dinheiro o investidor tem aplicado no Tesouro, o valor é sempre protegido pelo governo. Em termos de segurança, o Tesouro Selic é o mais recomendado, uma vez que além da proteção do governo, essa solução apresenta liquidez diária e a característica de render desde o primeiro dia. No Tesouro Selic, o dinheiro aplicado só aumenta com o passar do tempo a partir da aplicação.

. Certificado de Depósito Bancário (CDB) – Os chamados CDBs representam um tipo de empréstimo que o investidor pode conceder aos bancos. Nessa operação, o dinheiro que é cedido à instituição por meio da compra de títulos, precisa ser devolvido com o acréscimo de juros na data de vencimento, o que também é uma movimentação segura, por contar com a proteção do Fundos Garantidor de Créditos (FGC) de até R$ 250 mil por investidor.

Por se tratar de um ativo com diferentes possibilidades de remuneração, o CDB também se destaca entre os mais seguros do mercado por remunerar melhor do que a Poupança. Essa operação pode ser bastante rentável se comparada com a média do mercado de renda fixa. Basta que a rentabilidade seja de 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou superior a isso, como é comum encontrar nas plataformas de investimento.

. Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI e LCA) – Se o CDB é um tipo de empréstimo concedido a bancos, as Letras de Crédito são soluções um pouco mais direcionadas. Tanto LCIs quanto LCAs são opções seguras por contarem também com a proteção do FGC, no limite de R$ 250 mil por investidor. Na prática, esses investimentos funcionam de maneira bem parecida com os CDBs, com a diferença de que, nesses casos, o dinheiro é destinado aos mercados imobiliário e do agronegócio.

Ao ofercer letras de crédito, instituições financeiras podem arrecadar recursos para financiar projetos de diferentes tipos nesses segmentos. No geral, ambas são soluções atrativas e bastante seguras, mas é preciso ter atenção às formas de resgate, pois é possível que haja tempo mínimo para que o dinheiro investido possa ser retirado.

. Recibos de Depósito Bancário (RDB) – Conhecidos como RDBs, também são títulos emitidos por instituições financeiras como forma de financiamento de projetos, assim como os CDBs. Entretanto, apresentam algumas diferenças relacionadas ao tipo de instituição e à liquidez do ativo. Enquanto os CDBs são necessariamente emitidos por bancos, os RDBs podem ser emitidos também por cooperativas, de sociedades de crédito e de financiamento.

Quanto ao resgate, diferentemente do que acontece com os CDBs, os RDBs não apresentam liquidez antes da data do vencimento, o que quer dizer que a retirada não pode ser feita antes de um prazo previamente estabelecido. De qualquer forma, RDBs representam outra solução segura por contarem com a proteção do FGC e permitirem aportes iniciais de baixo valor, dependendo do ativo em questão e da instituição responsável pela operação.

Quando o objetivo do investidor é a segurança, o caminho é recorrer a investimentos de renda fixa como os citados acima. Isso não quer dizer que a rentabilidade será ruim, mas apenas que o foco estará na proteção do dinheiro, ainda que seja possível ter bons resultados no longo prazo. – Fonte e mais informações: (https://www.genialinvestimentos.com.br/).