A presidência do PSC decidiu ontem (9), manter o deputado Pastor Marco Feliciano (SP) na liderança do partido na Câmara.
A decisão foi tomada durante reunião da cúpula da sigla, para discutir a acusação contra o parlamentar por tentativa de estupro, assédio sexual e agressão feita pela jornalista Patrícia Lellis, de 22 anos.
De acordo com a assessoria de imprensa do PSC, a cúpula da sigla não só manteve Feliciano na liderança, como decidiu entrar na Justiça contra a jovem por falsa denunciação, para “defender a imagem do partido”. Nas denúncias que fez, Patrícia afirmou que a legenda “sempre soube da denúncia”, mas pediu que ela “ficasse calada”.
Na noite do último domingo, 7, Patrícia Léllis registrou boletim de ocorrência contra Feliciano em uma delegacia de Brasília, por tentativa de estupro, assédio sexual e agressão. A jornalista já havia registrado um outro B.O. há três dias em São Paulo contra o chefe de gabinete do político, Talma Bauer.
Feliciano se defendeu das acusações por meio de suas redes sociais. Em vídeo em que aparece ao lado de sua esposa, o deputado do PSC diz ter sido alvo de ataques a sua moral (AE).