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Pix automático é o próximo passo da solução que transformou a rotina bancária

em Destaques
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Com R$ 15,3 trilhões movimentados em 2023, o Pix mostrou grande força monetária. O modelo de pagamento, que mudou a rotina dos consumidores e empresas pelo formato rápido e prático de realizar transações sem envolver altas taxas, como as maquininhas de cartões, ganhará uma nova funcionalidade em breve: o pix automático.

Lançado em 5 de outubro de 2020, a expectativa é de um crescimento ainda maior, levando em conta essa novidade, que será lançada junto ao aniversário de quatro anos da solução e que busca facilitar pagamentos recorrentes. Hoje, com o Pix, já é possível realizar transações 24 horas por dia, sete dias por semana, de forma rápida e segura, usando apenas um smartphone.

A ferramenta já caiu no gosto dos brasileiro e possui mais de 149 milhões de usuários ativos, sendo mais de 143 milhões de pessoas físicas cadastradas entre janeiro e novembro de 2023, segundo o Banco Central. Para Rudá Galvão, Co-fundador e Líder Comercial da Aarin, hub tech-fin especializado em Pix e embedded finance, o Pix Automático auxiliará na diminuição da inadimplência e promoverá menos atrasos nos pagamentos de boletos.

“O Pix automático, beneficiará tanto as pessoas físicas quanto as empresas que sofrem com atrasos dos pagamentos. Trata-se de uma ferramenta que ainda promove praticidade e segurança, já que para programar o pix é necessário autorização prévia do pagador”, conclui Rudá. A adoção rápida da ferramenta surpreendeu positivamente os especialistas.

“O Pix é democrático, porque beneficia tanto as pessoas físicas quanto as empresas, de todos os tamanhos, que integraram o método em seus processos de pagamento, oferecendo aos clientes uma alternativa eficiente às transações tradicionais”, explica. Para se ter uma ideia, segundo um levantamento da Consultoria Gmattos, o Pix foi adotado em 100% das principais lojas de e-commerce, como Mercado Livre, Amazon, Casas Bahia e Magalu, além de redes de farmácias, supermercados e companhias aéreas.

Isso se deve ao fato de ele melhorar significativamente a experiência do consumidor. “A taxa de abandono do carrinho de um marketplace era muito maior antes. Com o Pix, o consumidor pode comprar de forma mais fluida com menos fricção, já que não precisa passar por uma série de cadastros para fazer o pagamento. E o varejista, por sua vez, recebe o valor mais rápido, e consegue fazer o repasse automático aos parceiros comerciais, com tecnologia de split no caso dos marketplaces”, comenta Galvão.

Para as pequenas e médias empresas, a vantagem vai muito além da experiência. O custo médio da loja na transação Pix é de 0,33%, enquanto seu principal concorrente direto, o cartão de débito, tem um custo de 1,13%. O Pix também ganha na taxa média de conversão no checkout, que supera os 80%, enquanto o cartão de débito converte cerca de 30% das compras – o que significa um faturamento quase três vezes maior para os lojistas com o Pix, como sugere o mesmo estudo.

A expectativa para os próximos anos é otimista. Sobre o Pix, Rudá acredita que pode alcançar um público maior e ser mais presente na vida das pessoas, desde compras mais simples até grandes investimentos. “Nesses três anos, pudemos ver o potencial da ferramenta na inclusão e simplicidade para o dia a dia. Agora, acredito que vamos vê-la se desenvolver com mais força que antes e trazer possibilidades ainda inimagináveis”, diz. – Fonte: (https://aarin.com.br).