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País ainda deverá ter agravamento no desemprego

em Destaques
sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse na sexta-feira (30), que os números indicam que ainda haverá algum agravamento no mercado de trabalho no Brasil.

Isso, segundo ele, reforça a necessidade de avançar nas reformas propostas pelo governo, principalmente na área fiscal, o que criaria um ambiente propício para a retomada da economia e a geração de empregos.
“Nós temos sim que gerar emprego porque, a projetarem-se os números que conhecemos, nós ainda deveremos ter algum agravamento no desemprego. Portanto temos que retomar imediatamente. E para isso precisamos dessas reformas, que já estão precificadas na visão dos investidores”, disse na capital gaúcha.
Padilha também afirmou que o governo não se desinteressou pela reforma trabalhista, mas percebeu que, neste momento, não precisaria tomar a iniciativa, uma vez que os três pontos considerados fundamentais pelo governo – o acordado sobre o legislado, a terceirização e o trabalho intermitente – já estão sendo tocados pelo Judiciário e o Legislativo.
Sobre a terceirização, por exemplo, Padilha disse que está tramitando tanto no Senado quanto na Câmara um projeto de terceirização em fase final. “O governo tem interesse de gerar empregos. Não vamos esquecer que hoje há 12 milhões de brasileiros, 12 milhões de famílias, com um de seus membros ou mais do que um sem emprego”, disse, referindo-se aos dados divulgados (AE).