Os leilões fiduciários têm ganhado cada vez mais atenção do público, especialmente devido à crescente oferta de imóveis e veículos recuperados em processos de alienação fiduciária.
Esse tipo de leilão oferece oportunidades vantajosas para quem deseja adquirir bens a preços atrativos. Mas como funcionam esses leilões? E quais são as curiosidades por trás desse processo? Vamos explorar os principais aspectos dessa modalidade e desmistificar como ela ocorre.
De acordo com Claudia Frazão, leiloeira da Frazão Leilões, a alienação fiduciária é um contrato de garantia, bastante utilizado no mercado de imóveis e veículos. “Nele, o comprador adquire o bem por meio de um financiamento, mas ele só terá sua propriedade definitiva após o pagamento total da dívida.
Caso o comprador não cumpra com as obrigações financeiras, o credor (geralmente um banco ou instituição financeira) pode iniciar o processo de retomada do bem e levá-lo a leilão para quitar a dívida”, explica. O processo de leilão fiduciário, ocorre em duas etapas:
- – Primeiro leilão – Neste, o imóvel ou bem é colocado à venda pelo valor indicado em contrato atualizado ou valor venal de referência, o que for maior. Se ninguém der um lance, o leilão avança para a segunda etapa.
- – Segundo leilão – Aqui, o valor de lance mínimo corresponderá ao valor total da dívida, ou seja, o saldo devedor do contrato acrescido de encargos legais, taxas, condomínio, entre outros tributos, possibilitando a aquisição com um preço muito abaixo do mercado.
Curiosidades sobre os leilões fiduciários:
- Transparência e segurança – Todos os leilões fiduciários são públicos e devem seguir normas rigorosas, o que garante transparência e segurança para os participantes. O edital é o documento que apresenta todos os detalhes sobre o leilão, incluindo valores, datas e as condições de pagamento.
- Oportunidades de desconto – Como no segundo leilão o valor de arrematação pode ser bastante inferior ao de mercado, muitas pessoas conseguem comprar imóveis ou veículos com grandes descontos, tornando essa uma alternativa interessante para quem busca investir.
- Quem pode participar? – Praticamente qualquer pessoa física ou jurídica pode participar dos leilões fiduciários. É uma oportunidade aberta a investidores, empresas e até mesmo a compradores que querem um novo imóvel ou veículo.
- Cuidado com as dívidas do bem – Um ponto importante é que, ao arrematar um bem em um leilão fiduciário, o comprador assume algumas responsabilidades. Isso inclui quitar dívidas relacionadas ao bem, como IPTU, condomínio e outras taxas pendentes. Por isso, é crucial ler com atenção o edital e fazer uma análise detalhada antes de participar.
- Como ficam as dívidas do bem? – Arrematando em segundo leilão, você adquire o bem livre de qualquer pendência até a data da compra, por exemplo, no caso de um imóvel em condomínio, o comprador só será responsável pela cota condominial que vencer após a data do leilão. Por isso, é crucial ler com atenção o edital e fazer uma análise detalhada antes de participar.
- Facilidade de participação online – Com o avanço da tecnologia, muitos leilões fiduciários podem ser realizados de forma online, ampliando o alcance de participantes e tornando o processo mais prático e acessível. Isso significa que, com apenas alguns cliques, é possível participar de um leilão e fazer um lance no conforto de casa.
Os leilões fiduciários se consolidam como uma excelente oportunidade de investimento para quem deseja comprar bens abaixo do preço de mercado, seja para uso próprio ou revenda. Com a segurança jurídica proporcionada pela alienação fiduciária, esse tipo de leilão tem atraído cada vez mais participantes que buscam diversificar seus investimentos e obter bens com valores competitivos.
Seja para imóveis ou veículos, conhecer como os leilões fiduciários funcionam é o primeiro passo para aproveitar as vantagens que esse processo oferece. – Fonte e outras informações: (https://www.frazaoleiloes.com.br/).
