Thiago Leão (*)
A questão acerca do futuro “pós-pandemia” abre portas para um amplo debate sobre a recuperação das empresas, tendo como base circunstâncias e medidas compatíveis com um período extremamente atípico, que foi provocado pela disseminação da Covid-19.
Se nos aprofundarmos no setor industrial, em que, geralmente, a escala ainda é maior, em especial no que diz respeito a aspectos logísticos e produtivos, a busca por métodos capazes de estabelecer um alto nível de eficiência operacional começa a pautar a rotina de lideranças do segmento.
Não por acaso, afinal, com o horizonte de retomada econômica cada vez mais próximo e à vista de organizações brasileiras, quanto antes se estruturar um terreno de operações seguras, estáveis e agilizadas, maiores serão as chances de se beneficiar do que o aquecimento do mercado pode oferecer.
Utilizando como parâmetro lições herdadas da pandemia, em relação à realidade das companhias como um todo, é possível apontar que a inovação deixou de ser um elemento postergável, cujo investimento é secundário.
Seguindo essa linha de análise, enquanto o Brasil caminha para superar os principais efeitos causados pelo vírus, o momento é propício para que iniciativas voltadas à automatização sejam conduzidas, a fim de consolidar um novo estágio de produtividade, capaz de acompanhar o salto nas demandas e aproveitar oportunidades promissoras. Por que a tecnologia deve ser uma prioridade atual?
Diante à expectativa do “pós-pandemia” indicar um cenário de recuperação entre o polo industrial, é de suma importância que o gestor considere, hoje, a contração de soluções elaboradas para atender às necessidades de sua empresa, sobretudo aquelas que são focadas nas demandas específicas das indústrias.
Se o objetivo é usufruir ao máximo a crescente que tende a tomar um dos setores mais influentes para a economia do país, ter os melhores hábitos estratégicos, bem como práticas processuais que visem a excelência interna, é uma movimentação que não pode ser ignorada.
No mercado, existem ferramentas projetadas para suprir exigências que são exclusivas à área, e isso inclui médias e pequenas indústrias. Por uma governança flexível e disruptiva, passando por todas as etapas que ditam o ritmo e o funcionamento das operações, a tecnologia é o caminho mais adequado.
. O impacto do ERP sobre a gestão industrial – Durante a adesão de medidas restritivas mais rigorosas por parte das autoridades, devido ao contágio descontrolado da Covid-19, muitas organizações encontraram no componente tecnológico uma forma de preservar as atividades, mesmo em um contexto de extrema adversidade e inconstância.
Fato é que, se em um quadro de instabilidade a inovação já cumpriu um papel fundamental para que os processos fossem resguardados, em um cenário favorável o potencial por trás da tecnologia é ainda maior. O ERP (Software de Gestão Empresarial) é uma opção viável, funcional e que pode transformar a gestão operacional em sua totalidade, automatizando procedimentos rotineiros e que ditam o ritmo da produção.
Pela profundidade e complexidade dessa transição ao digital, vale destacar que a implantação de uma solução de ERP pode levar um certo tempo, outro ponto que justifica a antecipação de decisões nesse sentido. Dessa forma, a empresa estará pronta para entregar os melhores resultados quando as demandas forem elevadas.
Portanto, para concluir o artigo, volto a afirmar que o momento nunca foi tão propenso a presença de soluções inovadoras, a exemplo de ERPs especializados no setor industrial.
Certamente, para as indústrias que prepararem uma gestão amadurecida em termos digitais, será possível obter conquistas alinhadas com o que se espera para o “pós-pandemia”, levando o conceito de recuperação econômica à risca, como todos esperam e desejam.
(*) – Engenheiro Mecânico pela UERJ, é Diretor Comercial da Nomus, especializada no desenvolvimento de sistemas para excelência na gestão de indústrias (www.nomus.com.br).