O mercado de capitais está em um período de expansão notável, impulsionado por uma série de fatores econômicos e tecnológicos que estão redefinindo a dinâmica dos investimentos. No primeiro trimestre, o setor registrou crescimento recorde de 90,8% em comparação ao mesmo período de 2023, de acordo com um levantamento da Anbima.
Com uma capitalização crescente, novas ofertas públicas de ações (IPOs) e um aumento significativo na participação de investidores individuais e institucionais, o setor se mostra promissor para o crescimento econômico nos próximos meses.
De acordo com dados divulgados pela B3, o volume de investidores pessoa física cresceu 2% no primeiro trimestre deste ano, chegando em 19,4 milhões, e o mês de março foi o oitavo seguido de crescimento da base. Também de janeiro a março, as dívidas corporativas (debêntures, CRIs, CRAs e notas comerciais) tiveram acréscimo de mais de 180 mil novos CPFs investindo.
Para os investidores, o crescimento percebido especificamente por essa área de investimento, alimenta a perspectiva de retornos favoráveis, especialmente quando observa-se uma expansão do mercado como um todo. Isso quer dizer que quanto mais empresas são atraídas para a bolsa de valores ou optam por emitir títulos, maior será o leque de escolhas para os investidores e abrindo portas para descobertas lucrativas.
O mercado em ascensão significa mais diversificação para os investidores. Ou seja, abre margem para que possamos explorar novas frentes de investimentos, encontrando novos horizontes de oportunidade. Essa expansão não só fortalece a confiança no mercado, mas também alimenta a busca constante por processos sólidos e estruturação aprimorada nesta área.
“Estamos investindo em metodologias cada vez mais assertivas, administração e acompanhamento eficiente dos fundos, fazendo antecipações de cenário e utilizando tecnologia para reduzir erros e garantir mais resultados aos investidores.
Temos certeza que, com isso, a tendência será um mercado de capitais ainda mais fortalecido nos próximos anos”, analisa Fernanda Mello, CEO e cofundadora da VERT Capital, empresa especialista no mercado de capitais de dívidas, que oferece soluções sofisticadas e completas para estruturar, administrar e gerir títulos e fundos.
Ao olhar para todas as pontas do mercado de capitais, é possível ainda perceber que neste cenário de investimentos o mercado aumenta a fluidez das transações, facilitando a compra e venda de ativos e reduzindo os entraves. Assim, empresas em crescimento também são favorecidas ao obter acesso ao capital necessário para expandir seus negócios, financiar projetos e, potencialmente aumentar o valor das empresas. Isso faz com que os retornos proporcionados sejam perceptíveis para todos os envolvidos.
. Entendendo o mercado de dívidas – O mercado de capitais é onde são negociados os ativos de renda variável e renda fixa, entre as empresas, que desejam levantar recursos, e os investidores diretamente. Com esse dinheiro, as companhias podem reduzir o custo de dívidas, ou mesmo financiar investimentos, como ampliar a capacidade produtiva, comprar equipamentos ou apostar em novas tecnologias.
Quando se fala em investir, a maioria das pessoas pensa em ações, mas existem outras possibilidades. O mercado de títulos de dívida desempenha um papel fundamental no financiamento de empresas e no direcionamento de recursos para projetos de curto, médio e longo prazo, contribuindo para o crescimento econômico e a inovação.
. É possível embarcar neste tipo de investimento por meio de diferentes títulos:
- Debêntures – São títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por empresas não financeiras. Elas representam um empréstimo que o investidor faz para a empresa emissora que, em troca, se compromete a devolver o valor com juros em uma data futura. As debêntures podem ser uma alternativa para as empresas captarem recursos para investimentos em projetos para expandir, modernizar ou de reestruturação.
- Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) – Ambos são títulos de renda fixa emitidos por securitizadoras. Porém, enquanto os CRAs são lastreados em créditos do agronegócio – como vendas futuras de produtos agrícolas ou financiamentos agrícolas – os CRIs são lastreados em recebíveis imobiliários. Nos dois casos os investidores recebem os fluxos de caixa provenientes dos créditos.
- Notas comerciais – São títulos de dívida de curto prazo emitidos por empresas, sociedades limitadas e cooperativas do agronegócio. São uma alternativa ao crédito bancário e geralmente têm prazos de vencimento que variam de 30 a 180 dias. As notas comerciais são utilizadas por empresas para suprir necessidades imediatas de caixa, como pagamento de fornecedores ou salários.
Cada um desses instrumentos possui características específicas e pode ser utilizado por empresas para captação de recursos e por investidores em busca de diferentes oportunidades. Compreender e explorar o mercado de dívidas é um caminho possível tanto para as empresas em busca de financiamento quanto para os investidores em busca de oportunidades de investimento diversificadas. – Fonte e outras informações: (https://www.vert-capital.com).