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Não há razões para barreiras ao agronegócio

em Destaques
sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Ressaltou que, todos os anos, há queimadas na região amazônica no período da seca, assim como em outras regiões do mundo, como na Europa e nos Estados Unidos. Para a ministra, os países precisam se informar sobre a situação antes de tomar qualquer medida.
“Estamos vivendo uma seca grande que todo ano a Região Norte do país tem uma definição clara dessa estiagem, fica, às vezes, seis meses sem chuva. Este ano, está mais seco e as queimadas estão maiores. Acho que eles precisavam saber primeiro do Brasil o que está acontecendo antes de tomar qualquer tipo de medida. Quando houve incêndios em Portugal, este ano teve incêndio na Sibéria, enfim, teve incêndio no mundo todo na época seca também da Europa, e o Brasil não foi lá questionar e nem pedir para não receber nada”, afirmou.
“Nós não podemos dizer que neste momento temos um incêndio acontecendo, ou uma queimada acontecendo na Amazônia que o agronegócio brasileiro é o grande destruidor e, portanto, vamos fazer barreiras comerciais contra esse agronegócio”, acrescentou, ao destacar que a preservação ambiental é uma preocupação do país e dos produtores rurais.
“Existe uma preocupação do mundo com o meio ambiente e o Brasil não está fora dessa preocupação. Os produtores rurais também têm essa preocupação, porque eles são os maiores prejudicados. Está na hora de se fazer o papel de bombeiro aqui e não colocar mais notícias alarmantes do que querem imputar ao nosso país e aos produtores brasileiros”, destacou. Para ela, é preciso diferenciar queimadas e incêndios (criminosos) e punir os culpados (AI/Mapa).