Na hora de contratar, saber quando atualizar as ferramentas de recrutamento pode fazer toda a diferença no processo de seleção de talentos.
Quando as empresas não acompanham as novas tecnologias, enfrentam dificuldades para gerenciar o grande volume de candidatos e acabam gastando tempo demais com tarefas manuais, o que pode comprometer a qualidade das contratações. Essas ineficiências tornam o processo mais lento e afetam diretamente os resultados da equipe de RH.
Segundo um estudo da Deloitte, empresas que utilizam ferramentas de recrutamento modernas são 56% mais propensas a fazer contratações eficazes e em menos tempo. Isso reforça que adotar tecnologias no processo seletivo pode melhorar a produtividade e aumentar a retenção de talentos, minimizando a taxa de turnover, ou seja, a rotatividade de funcionários.
Alisson Souza, CEO e fundador da abler, startup que tem o propósito de gerar empregabilidade em Consultorias de RH e PMEs, explica a importância de saber o momento certo para atualizar essas ferramentas.
“Se um time de recursos humanos está gastando mais tempo em atividades administrativas do que em entrevistas ou análises estratégicas, é hora de repensar as ferramentas. A automatização pode transformar o processo seletivo, permitindo que o RH se concentre nas fases mais críticas da contratação”, pontua.
. Dificuldade em acompanhar o volume de candidatos – Com o aumento da demanda por profissionais qualificados, muitas empresas têm enfrentado dificuldades em gerir o volume de currículos recebidos. Sistemas manuais ou desatualizados tornam a triagem e análise de candidatos um processo lento e ineficiente.
“Ferramentas como o ATS (sistema de rastreamento de candidatos) ajudam a agilizar o recrutamento, automatizando etapas como a triagem de currículos e envio de testes. Isso economiza tempo e permite uma avaliação mais precisa dos candidatos”, afirma Souza.
Além disso, a integração de novas tecnologias ajuda a minimizar o erro humano, garantindo que todos os currículos sejam revisados de forma criteriosa. A falta de uma triagem automatizada pode fazer com que bons candidatos sejam deixados de lado, resultando em contratações ineficazes.
“Como consequência, o profissional recém-contratado logo precisará ser substituído, reiniciando todo o processo. Isso gera custos em eficiência, pessoal e tempo valioso para as companhias”, pontua o CEO da abler.
O tempo gasto em processos manuais é outro sinal de que a atualização é necessária. Muitas empresas ainda dependem de métodos tradicionais, como planilhas, para gerenciar candidatos.
Isso frequentemente gera refações e aumenta o risco de falhas operacionais. Ao investir em ferramentas atualizadas, o fluxo de trabalho se torna mais ágil, e o time de recrutamento consegue dedicar mais tempo às etapas estratégicas do processo.
. Melhorias na integração das etapas do processo seletivo – Atualizar as ferramentas de recrutamento também traz vantagens para a integração das diversas etapas do processo seletivo. Quando a tecnologia está alinhada, a comunicação entre as áreas envolvidas se torna mais eficiente, e o acompanhamento de cada fase é feito de forma mais clara.
“Com o uso de sistemas integrados, os gestores conseguem visualizar o status de cada candidato em tempo real, facilitando a tomada de decisões e evitando atrasos desnecessários no preenchimento de vagas”, acrescenta Souza, ao ressaltar que, além da otimização dos processos, a experiência do candidato também melhora com ferramentas mais modernas.
Afinal, as seleções e contratações podem ser desgastantes para ambos os lados. “Processos seletivos mais ágeis e transparentes garantem que os candidatos tenham uma boa impressão da empresa desde o início, o que contribui para uma maior taxa de aceitação de propostas”, conclui. – Fonte e outras informações: (https://abler.com.br/).