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Mitos e verdades sobre o papel das empresas juniores no mercado

em Destaques
terça-feira, 14 de julho de 2020

As empresas juniores vem ganhando bastante força nos últimos anos no Brasil, o número de empresários desse segmento passou de 19 mil, em 2017, para mais de 22 mil, em 2018. O crescimento de 16% foi apresentado em uma pesquisa realizada pela Confederação Brasileira das Empresas Juniores, a Brasil Júnior. Diante desse cenário, alguns mitos rondam o desenvolvimento dessas empresas no mercado.

De acordo com Lucca Ferraz, assessor de Relações Externas da Poli Júnior – empresa júnior de engenharia da USP – as empresas juniores tem um papel benéfico, que pode ser dividido de duas principais vertentes perante ao mercado. “A primeira delas é que representamos, a nível holístico, uma grande interface entre a universidade – provedora de conhecimento e inovação – com o mercado, que é responsável por consolidar o desenvolvimento das demandas exigidas neste universo.

A segunda forma é a potencialização do empreendedorismo no mercado brasileiro. Principalmente nos dias atuais, empreender no Brasil tem sido uma tarefa difícil que conta com alto investimento e burocracia, com forte concorrência de mercados internacionais”, explica Ferraz.
Perante esse cenário, dentre os principais mitos existentes sobre as empresas juniores, dois são alarmantes.

“O primeiro deles tange a qualidade dos projetos realizados com empresas juniores. O segundo mito paira quanto à falta de profissionalismo e responsabilidade dos empresários juniores”, cita Ferraz. A desconfiança emerge de duas principais ideais, a falta de experiência de mercado e falta de conhecimento técnico. uanto à falta de experiência de mercado, a vivência empresarial das empresas juniores, aliada ao acelerado plano de carreira, faz com que os empresários juniores desenvolvam rapidamente um senso de mercado.

O segundo ponto, relacionado à falta de conhecimento, pouco se fala sobre a proximidade dos alunos com os professores, que ajudam e dão direcionamento, além do contato com empresas seniores de mercados parecidos, que auxiliam no desenvolvimento. Dentro da Poli Júnior, Lucca Ferraz comenta que eles se desenvolvem diante de três principais objetivos.

O primeiro é a disseminação de conhecimento de membros há mais tempo na empresa, onde tudo o que é aprendido, é compartilhado, documentado e transmitido através de treinamentos. O segundo são as ações capacitantes, mentorias com empresas seniores parceiras, que trazem aos membros capacitações diversas, relacionadas a desenvolvimento pessoal como gestão de tempo e comunicação.

E o terceiro é o contato com professores e membros da acadêmia, que durante a execução de projetos, proporciona um direcionamento de pesquisa extremamente eficiente que resulta na qualidade das entregas finais. Então quais são os benefícios de uma empresa júnior perante ao mercado? A nível de impacto no mercado, as empresas juniores proporcionam três principais benefícios: preço, oportunidade e qualidade.

Primeiramente, o preço dos projetos ficam até 60% abaixo do mercado sênior. Isso acontece pelo fato de que empresas juniores não possuem fins lucrativos, ou seja, trabalham sem objetivar lucro aos empresários, tendo o faturamento revertido nos próprios membros, seja em infraestrutura, contato com programas profissionais, cursos capacitantes gerais, dentre outros.

Dessa forma, entra a oportunidade a curto prazo, onde os membros que possuíram este desenvolvimento estarão atuando no mercado sênior com muito mais qualidade, elevando o patamar geral a longo prazo.
Em relação a qualidade de projetos, por não possuírem fins lucrativos, a empresa faz planejamentos com um propósito que transcende a obtenção de salário.

Além disso, o contato com a ponta do conhecimento acadêmico e os melhores atuantes nas áreas de conhecimento, como professores de elevado grau e técnicos experientes, auxiliam na execução dos planos, orientando e direcionando pensamentos.

Fonte e mais informações, acesse: (www.polijunior.com.br).