O ministro da Educação, Mendonça Filho, posicionou-se favorável a regime especial de aposentadoria de professores e disse ser contra a terceirização desses profissionais.
Ele apresentou ontem (17), na Comissão de Educação da Câmara, o balanço do primeiro ano à frente do ministério. Em março, o Congresso aprovou a contratação terceirizada de trabalhadores sem restrições. Para Mendonça, a terceirização não deve ser aplicada para o cargo de professor.
“Pessoalmente, sou contra, eu acho que professor é uma atividade que exige um nível de vinculação à escola, à universidade, à entidade, que não é o método adequado a contratação de professores via um serviço terceirizado”, diz. “Eu sou contra qualquer tipo de terceirização na contratação de professores por qualquer ente da federação e por qualquer organização educacional”, disse.
O ministro ressalta, no entanto, que estados e municípios têm a liberdade de decidir sobre a questão. “Pessoalmente, vocalizo essa defesa e lutarei em favor dessa tese no sentido de que professores sejam contratados em regime que leve em consideração o valor da profissão, que não é uma profissão que possa ser considerada acessória”, afirmou.
Questionado sobre a reforma da Previdência, que aguarda aprovação no plenário da Câmara, o ministro disse: “Sou favorável e defendo que o Congresso dê um tratamento especial aos professores do Brasil, tendo em vista a relevância da atividade e importância para a formação dos jovens e crianças no Brasil” (ABr).