A meta do governo federal para 2018 é contratar 650 mil novos imóveis no Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
O anúncio foi feito ontem (8) pelo ministro das Cidades, Alexandre Baldy. Para a Faixa 1, em que a pessoa deve ter renda familiar máxima de R$ 1.800, o objetivo é assegurar 130 mil contratações. Para a Faixa 1,5 (renda familiar de até R$ 2.350), a meta é de 70 mil; para a Faixa 2 (renda familiar de até R$ 3.600), 400 mil; e para a Faixa 3 (renda familiar de até R$ 6.500), 50 mil novas unidades.
Para essas ações estão destinados R$ 9,7 bilhões do Orçamento Geral da União e R$ 63 bilhões do FGTS. O ministro Alexandre Baldy disse que não há previsão de contingenciamento de parte desses recursos. O ministro disse que a intenção é agilizar as contratações. “O objetivo é alterar procedimentos nas seleções, especialmente na Faixa 1. Nesse procedimento, queremos colocar em prática seleções de projetos que visem acelerar a contratação, como o estabelecimento de prazos para apresentação de projeto e início das metas”, disse Baldy.
Em 2017, a meta era de 610 mil contratações. Segundo o ministro, desse total foram realizadas 495 mil. O órgão está atuando para resolver o problema das mais de 70 mil obras do programa que estão paradas. Baldy adiantou que outras duas iniciativas de apoio à moradia popular serão retomadas, o programa de habitação rural, para o qual estão previstas 50 mil contratações, e o de projetos por meio de entidades usando recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (ABr).