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Maioria dos processos de seleção final terminam em “Ghosting” Laboral

em Destaques
segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Cada dia há mais consumidores cujo comportamento de compra é cada vez mais requintado no sentido de impaciência e exigências que a empresa que vende o produto ou serviço tem a oferecer.

Por isso podemos considerar que à medida que o mercado se desenvolve e o consumidor, clientes fiéis e fãs da marca diminuem, também se deve em parte à saturação das empresas estabelecidas no mercado que competem por clientes.

Algo semelhante acontece com empresas que exigem pessoal e talento para incorporar dentro de seus diferentes departamentos, que realizam grandes processos de seleção onde numerosos candidatos se apresentam para os cargos oferecidos.

Um estudo recente realizado pelo portal de emprego Jobatus através de entrevistas com um número significativo de empresas registradas em seu website, determina que 82% dos processos de seleção realizados por essas empresas tiveram um ou mais casos de Ghosting Laboral, seja pelo candidato ou pela própria empresa ao escolher um candidato.

. O que é o “Ghosting” Laboral? – Este conceito é entendido como o abandono repentino do processo sem notificar a outra parte, ou seja, o desaparecimento completo sem informar que a seleção é abandonada por qualquer motivo, sem comunicação à outra parte interessada.

A grande maioria das empresas não considera uma relação entre o serviço de marketing e os recursos humanos, mas ambas têm uma alta taxa de viabilidade, o que permite à empresa melhorar e se posicionar na mente do empregado, o que aumenta o interesse em contratar o empregado, uma vez que ele trabalha na empresa desejada.

Em seguida, apresentamos uma série de medidas que devem ser realizadas pelas empresas, para tentar eliminar o “fantasma” nos processos de seleção. Confira:

1 – Velocidade dos processos – Em muitas ocasiões a seleção de pessoal consiste em várias fases nas quais o candidato é posto à prova para demonstrar seu valor no cargo, mas, algumas dessas fases são adiadas em dias diferentes e pode acontecer que o candidato acabe mudando para uma empresa que tenha sido mais rápida na contratação.

É por isso que a empresa deve notificar a seleção do candidato no mesmo dia ou no dia seguinte, quanto mais cedo, melhor para evitar uma fuga de candidatos. 65% das empresas cujos processos de seleção duram mais de dois dias resultam em que seus candidatos acabam trabalhando com uma empresa diferente, devido à otimização do tempo de contratação.

2 – Mantenha-se sempre informado – Todo candidato gosta de saber desde o momento em que se candidata, quando sua proposta vai ser considerada e qual a decisão que a empresa toma com ele, por isso é muito importante notificá-lo de forma rápida e eficaz.

Há 50% dos candidatos que afirmam ter encontrado um emprego melhor, mas que os recrutadores não foram notificados de que saíram pelo caminho, sendo desta porcentagem 35% dos candidatos que não se sentiram à vontade para relatar sua decisão final, 9% que não conseguiram contatar a pessoa que liderou o processo de seleção e finalmente 6% que não sabiam como operar naquela situação e decidiram abandonar o processo sem dar nenhuma explicação.

3 – Transparência e visibilidade – Um fator fundamental que pode ter influência na decisão final de um candidato é explicar claramente quem ele é e com o que a empresa se dedica e, por outro lado, o que se espera de tal candidato e como ele pode evoluir profissionalmente dentro do mesmo.

Há muitos casos onde o candidato entra no trabalho sem conhecer suas funções diárias, os objetivos propostos ou com uma vaga ideia do objetivo a ser realizado que a empresa preparou para ele. Por esta razão, 70% das empresas entrevistadas afirmam ter tido casos de trabalhadores que fantasmavam seus empregos no primeiro dia de trabalho.

4 – Defensores de marcas futuras seguras, onde 80% dos trabalhadores que observam o que a empresa diz a seu respeito correspondem a sua própria experiência no trabalho em que se encontram têm mais probabilidade de recomendá-la como um bom lugar para trabalhar.

Não só as empresas devem ser advertidas de que devem tomar medidas contra “fantasmas”, mas os candidatos a emprego também devem ser conscientizados de que a realização deste tipo de ação no processo de seleção pode ter consequências negativas no momento de realizar entrevistas com outras empresas no futuro.

Isto é conhecido porque 93% das empresas guardam os dados dos candidatos a emprego em seu banco de dados, mas 70% delas tomam como referência os candidatos que realizam “fantasmas” em seus processos, compartilhando este tipo de perfil com empresas do setor como uma “lista negra”. – Fonte e mais informações, acesse: (https://www.jobatus.com.br/)