Segundo ele, o ideal é manter o valor corrigido pela inflação, o que deve dar, aproximadamente, R$ 1,8 bilhão. Embora reconheça a necessidade de verbas para financiar as campanhas, Maia disse que o governo vai encontrar dificuldades em aumentar o valor do fundo devido ao contingenciamento.
“Não que eu ache que os recursos da eleição municipal são compatíveis com uma realidade de mais de 5 mil eleições, mas é a realidade do Brasil hoje”, afirmou. Ele defendeu o projeto aprovado pela Câmara que altera regras eleitorais e negou que a proposta prejudique a transparência da prestação de contas e estimule o caixa dois eleitoral.
Maia também criticou declaração do ministro do STF, Luiz Fux. Em evento no Rio de Janeiro, Fux afirmou que, se o projeto for aprovado como está, vai ser questionado na Justiça por ir contra a vontade da população de mais transparência na prestação de contas eleitoral.
“Não cabe ao ministro do Supremo avaliar a judicialização ou não de um projeto que ainda está em tramitação no Senado. Ele não sabe nem o projeto que vai sair do Congresso e se será sancionado ou não, se os vetos vão ser mantidos ou não”, criticou.
Maia destacou a necessidade de aprovação de reformas e defendeu que o governo estabeleça instrumentos para uma política de empregos. Sobre a desoneração da folha de pagamento, afirmou que reduzir é um caminho, mas só ele não resolve. “É mais um instrumento para geração de empregos, mas o governo tem outros, como olhar a taxa de juros e continuar fazendo reformas”, explicou (Ag.Câmara).