A Justiça de São Paulo decidiu manter mais uma vez a internação de Roberto Aparecido Alves, mais conhecido como Champinha, condenado por torturar e matar em 2003, quando tinha 16 anos, Liana Friedenbach, de 16 anos, e Felipe Caffé, de 19 anos.
A pedido da Defensoria Pública, esta foi a terceira vez neste ano que o pedido de liberação de Champinha foi avaliado.
Durante a audiência, o MPE apresentou um laudo pericial que sustentava a manutenção da internação de Champinha, hoje com 28 anos. O MPE encaminhou psicólogos e assistentes sociais do Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial (NAT) para fazer acompanhamento psicológico e avaliação do interno. Novos laudos psiquiátricos e psicossociais serão apresentados em março de 2016. O processo corre em segredo de justiça.
Champinha cumpriu três anos de internação psiquiátrica em uma unidade especial, mas não foi liberado após o fim da medida. Em maio, a Justiça paulista decidiu mantê-lo internado. Ele está em uma Unidade Experimental de Saúde na Vila Maria. O equipamento foi criado pelo governo paulista para atender adolescentes com transtornos psicológicos graves (AE).