O Itaú Unibanco revisou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de crescimento de 1,5% para 1,0%.
Em nota, a instituição explica que a atividade econômica tem mostrado maior fraqueza que a esperada no curto prazo, o que sugere uma deterioração no carrego estatístico para o dado de 2017.
A expectativa do banco é que o PIB do último trimestre de 2016 apresente recuo de 0,6% e não mais estabilidade como prevista antes. “Tudo o mais constante, a herança estatística para 2017 passará de -0,4% para -0,8%, ou seja, um impacto (negativo) de 0,4 ponto porcentual no crescimento”, escreve o economista Rodrigo Miyamoto. No terceiro trimestre do ano passado, o PIB caiu 0,8%
O banco cita que os indicadores recentes de atividade registraram números piores que o esperado. Na produção industrial, que subiu apenas 0,2%, a instituição cita que o resultado foi consistente com a difusão das atividades, não sendo concentrado em algum setor específico.
A despeito de ressaltar que indicadores preliminares como produção de veículos, fluxo de veículos pesados nas estradas e expedição de papelão ondulado apontem para uma alta da produção industrial em dezembro, o banco observa que o movimento deve ser insuficiente para compensar a “decepção” do mês anterior (AE).