Alexandre Pierro (*)
Se destacar em um mercado competitivo pode ser uma missão árdua. Principalmente, na falta de estratégias inteligentes que alavanquem uma empresa no mercado.
Felizmente, cada vez mais companhias estão encontrando a força que precisam para atingir esta conquista através da ISO de inovação – uma metodologia internacional de gestão, flexível, que compreende os pontos fortes e fracos de um negócio para, a partir desta análise, alavancar uma empresa para conquistar resultados excepcionais que garantam sua perpetuidade.
Reconhecida e aprovada por mais de 400 empresas em todo o mundo, seu grande propósito é auxiliar as organizações a transformarem ideias em resultados, com propostas que gerem valor em segmentos já conhecidos e, também, aqueles ainda não explorados.
Ela é considerada como a melhor ferramenta para conduzir as organizações em meio às constantes mudanças do mercado, direcionando-as aos melhores caminhos para atingir seus objetivos. Em meio a uma demanda latente por inovação, a ISO é quem favorece a criação constante de serviços, produtos e processos cada vez mais assertivos e aderentes às necessidades do público-alvo de cada companhia.
Tudo isso, por meio de padrões internacionais a serem adaptados à jornada inovadora, considerando as especificidades de cada setor e as demandas dos negócios. Apesar dos benefícios claros, muitas empresas ainda temem os investimentos necessários para inovar.
Um levantamento feito pela CNI identificou que cerca de 89% das empresas custeiam a inovação com recursos próprios, em vista de sua ampla gama de vantagens percebidas. Afinal, muito além de transformar ideias em processos de valor, ter uma cultura voltada à inovação garante uma tomada de decisões muito mais estratégica.
Dentre seus maiores benefícios, os negócios que investem na ISO de inovação possuem o direito de recuperarem boa parte do dinheiro aplicado através da Lei do Bem (Lei 11.196/05), desde que estejam enquadradas em determinados critérios tributários.
Mas, apesar de ser aplicável para qualquer empresa que opere em regime de lucro real, pode apenas ser adquirida caso a ação adotada gere algum ganho de qualidade ou produtividade à companhia – assim como é previsto nos princípios da metodologia.
Fora essa restituição, as organizações que utilizam este modelo de governança voltado à inovação também são reconhecidas perante empreendimentos globais, atraindo interesses de parceiros estratégicos e ampliando sua força operacional para mercados além de seu território.
As exportações são potencialmente favorecidas, desestruturando barreiras geográficas e aumentando o valor da marca em seu segmento de atuação – em especial neste momento de guerra e pós-pandemia.
Internamente, as ações focadas em estimular esta nova cultura perante os times contribui não somente para incentivar a colaboração ativa dos profissionais compartilharem suas ideias, como também melhora o clima organizacional, fazendo com que cada vez mais colaboradores se engajem em prol da mesma causa e compreendam a importância de sua participação para o crescimento da companhia.
Conforme despertam o senso de pertencimento, o turnover é reduzido, atraindo e retendo cada vez mais talentos qualificados que unam esforços a favor do crescimento do negócio.
Diversas empresas ao redor do mundo já adotaram a ISO de inovação, gerando cases de sucesso que estão crescentemente abrindo os olhares de empreendedores nacionais e internacionais perante a importância deste modelo de governança de inovação para a prosperidade dos negócios.
Mas, para que tal posição seja conquistada, as marcas precisam contar com o apoio de uma consultoria especializada no segmento, como forma de terem a máxima segurança sobre seu andamento e a certeza de que cada passo está sendo tomado de maneira organizada e efetiva.
O processo de implementação desta metodologia é simples e cabe em empresas de todos os portes e segmentos. Aquelas que ficarem para trás nessa caminhada, irão perder uma grande oportunidade de se tornarem referência em seu mercado.
(*) – É mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina (www.isodeinovacao.com.br).