O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, avalia que há sinais de que a economia brasileira cresce a um ritmo que poderia chegar a 2,5% no último trimestre deste ano.
Para a sustentabilidade dessa recuperação da atividade, o presidente do BC diz que é imperativo persistir no esforço para as reformas.
“As evidências disponíveis sugerem uma recuperação gradual da atividade econômica durante o ano de 2017 atingindo crescimento de 2,5% no último trimestre de 2017 contra o último de 2016”, disse o presidente do BC em evento do Council of the Americas organizado em Brasília. Para 2018, Ilan Goldfajn prevê “melhorar ainda mais”.
Para ele, a política monetária pode contribuir para a recuperação econômica que é apoiada por outros esforços. “O crescimento econômico depende do aumento do nível de produtividade. Para essa razão, é imperativo persistir em muitos esforço que nós estamos fazendo no Brasil. Primeiro, a aprovação das reformas macroeconômicas, particularmente a reforma fiscal”, disse o presidente do BC.
Durante a apresentação, Goldfajn destacou a queda da inflação em 12 meses, de 10,7% em dezembro de 2015 para 4,8% em fevereiro de 2017. “E a expectativa para a inflação no fim de 2017 tem caído continuamente e atingiu 4,15%. Para 2018 e horizontes mais longos, analistas de mercado esperam que a inflação continue ancorada em 4,5%”, disse (AE).