Na presença de vários juristas, como Paulo Sérgio Pinheiro, Cláudio Mariz de Oliveira, Dora Cavalcanti, Kakay e José Carlos Dias que lançaram na sexta-feira (18) uma moção de apoio com mais de 1,5 mil assinaturas, o candidato do PT à Presidência da República,
Fernando Haddad, chamou de “tentativa de fraude eleitoral” as denúncias publicadas sobre a suposta existência de um grupo de empresários que financia o envio em massa de mensagens falsas via WhatsApp.
“O que está hoje nos jornais não são indícios de que houve crime, são provas”, afirmou o candidato. “Não é um problema moral [apenas], é crime. É penal.” O candidato do PT disse que vai apresentar denúncias à Polícia Federal e à Justiça Eleitoral para que sejam tomadas as providências. Ele detalhou as informações publicadas na imprensa. “Todas as mensagens do WhatsApp foram direcionadas a minha pessoa, com inverdades a meu respeito e a minha família. Eu acho extremamente grave. Eu nunca tinha visto isso acontecer nas campanhas eleitorais”.
Ao discursar para os juristas, Haddad detalhou as informações publicadas na imprensa. “Por meio de caixa 2, eles resolveram financiar uma campanha de difamação, de inverdades. Todas as mensagens do WhatsApp foram direcionadas a minha pessoa, com inverdades a meu respeito e a minha família. Eu acho extremamente grave. Eu nunca tinha visto isso acontecer nas campanhas eleitorais.”
Para Haddad, a difusão de mensagens falsas seria a responsável pelo crescimento das intenções de voto a favor de Jair Bolsonaro. “Eu temo que a Justiça Eleitoral, inibida pela violência, que a imprensa, inibida pela violência, não cumpra as suas funções constitucionais”, disse.
Em entrevista à Rádio Tupi do Rio de Janeiro, Haddad ressaltou que dará prioridade à saúde e educação. Seu foco, uma vez eleito, será a educação técnica em nível médio. “Cada escola federal terá de adotar as escolas estaduais de baixo desempenho e estabelecer um patamar mínimo de desempenho”. Para saúde, o candidato pretende criar policlínicas, com laboratórios e exames, inaugurando pelo menos 400 policlínicas em todo país, abrindo vagas nos leitos hospitalares para os casos mais graves (ABr).