A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o tesoureiro do partido, Emidio de Souza, foram proibidos de entrar, ontem (4), na sala onde o ex-presidente Lula está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba.
O único político autorizado a entrar foi o candidato a vice e possível sucessor de Lula, Fernando Haddad, constituído como integrante da defesa, junto com outros advogados.
Gleisi e Emidio também foram nomeados para integrar a defesa de Lula, mas na semana passada a juíza da 12ª Vara Criminal de Curitiba, Carolina Lebbos, proibiu a senadora de atuar como advogada do ex-presidente atendendo pedido do MPF. Gleisi reagiu à proibição comparando a decisão da juíza à ditadura militar. A assessoria de imprensa da senadora foi procurada, mas não respondeu os contatos.
Emídio foi subscrito como advogado de defesa por Gleisi e por isso também foi barrado.
Com Gleisi barrada, Haddad passou a concentrar todas as informações sobre as posições e orientações políticas de Lula depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter indeferido o registro de candidatura do petista (AE).