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Fiat anuncia investimento de R$ 14 bilhões na América Latina

em Destaques
segunda-feira, 25 de junho de 2018

O presidente da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina, Antônio Filosa, anunciou ontem (25) um investimento de R$ 14 bilhões para a região, previsto no plano industrial da empresa para os próximos cinco anos.

O grupo vai lançar ao menos 25 produtos durante o período e investirá no desenvolvimento do etanol. O plano industrial para o Brasil foi montado com a premissa da aprovação da Rota 2030, e o qual prevê benefícios, como incentivos fiscais, a fabricantes que alcançarem metas de eficiência energética e de investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
“Claramente, estou apaixonado pelo etanol”, confessou o executivo, em uma coletiva de imprensa em São Paulo. “Ninguém no mundo entende mais de etanol que o Brasil”, completou, argumentando que um desenvolvimento desse combustível geraria um efeito positivo em cadeia para vários setores econômicos do país. Além do etanol, a FCA investirá em aperfeiçoamento tecnológico de suas fábricas atuais – o grupo não pretende abrir novas plantas no Brasil – e no desenvolvimento de novos produtos.
“Fábrica nova é o que menos precisamos, pois temos a melhor capacidade instalada. Vamos gastar para aumentar o nível tecnológico das fábricas e em inovação”, disse. Para os próximos cinco anos, a FCA pretende lançar 15 novos produtos, entre eles três SUVs. Para a Jeep, o grupo deve lançar 10 produtos, incluindo a primeira SUV superluxo fabricada no Brasil. Com isso, a empresa espera obter um crescimento anual de 5% no período.
Dos R$ 14 bilhões para a América Latina, R$ 9 bilhões devem ser destinados para a Fiat Latam, e R$ 6 bilhões, para a Jeep. O montante faz parte de um volume de 45 bilhões de euros que serão investidos pela FCA em todo o mundo em cinco anos. Do volume total, 9 bilhões de euros serão destinados de maneira transversal a todo o grupo FCA para a eletrização – desenvolvimento de veículos elétricos. “O Brasil representa 54% do mercado regional de unidades vendidas, sem contar o México, comentou Filosa (ANSA).