O Exército destruiu ontem (20) 8.549 armas nas dependências do Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armas do Exército, em Deodoro, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Parte das armas foi apreendida em atividades criminosas, outras entregues voluntariamente e duas mil recolhidas de batalhões da Polícia Militar, após testes que concluíram que as armas estavam obsoletas e sem condições de uso na atividade policial.
Durante a cerimônia, o porta-voz do Comando Militar do Leste, Carlos Cinelli, lembrou que a ação faz parte da Operação Vulcão, que cumpre acordo de cooperação técnica. “Em face do processo de intervenção que estamos vivendo, a destruição têm contorno diferenciado, uma vez que falamos de origens distintas: são armamentos retirados das mãos de criminosos, entregues voluntariamente por colecionadores ou, ainda, recolhidas de alguns batalhões da PM do estado por estarem obsoletas e sem condições de uso”, afirmou.
Uma das prioridades das forças conjuntas é a apreensão de armamentos pesados atualmente em poder dos traficantes. Neste ano foram retirados de circulação quase 200 fuzis, tanto pela PM como pela Polícia Civil. Só na semana passada foram apreendidos quase 10 fuzis. A ação está inserida em medidas estruturantes necessárias à padronização da logística de armamento e munição das polícias do estado, informou (ABr).