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Executivos preveem que papel-moeda será extinto ainda em 2028

em Destaques
quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

A consultoria global Protiviti Inc., em parceria com a Universidade de Oxford, lançou um novo estudo intitulado “Futuro do Dinheiro’, que entrevistou 251 líderes empresariais em quatro diferentes continentes, como América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico, durante o período entre julho e setembro, para saber mais sobre o ponto de vista deles em relação ao futuro da moeda digital e seus impactos.

“Os resultados desta pesquisa ajudam as empresas a entenderem melhor sobre quais caminhos devem tomar, uma vez que a transição desta realidade monetária pode gerar mudanças significativas nas operações comerciais do mundo todo.

Com este cenário, os líderes devem se antecipar e se prepararem frente a uma situação desconhecida para planejarem as mudanças que devem ser realizadas para melhor atender seus clientes”, disse Heloisa Macari, diretora-executiva da Protiviti Brasil.

A pesquisa aponta que, enquanto um terço dos entrevistados acredita que o seu país de origem ficará sem dinheiro e sem moeda já em 2028, outros 85% dos executivos preveem essa extinção dentro de dez anos. Com essa perspectiva, esses líderes empresariais afirmam que a transformação monetária atingirá permanentemente a economia global e, por sua vez, a forma como as empresas operam.

Nesse contexto, a maioria (87%) pressupõe que as moedas digitais como Bitcoin, Ethereum e Tether terão um impacto nos negócios nos próximos dez anos, porém, o efeito desta nova realidade financeira ainda é incerta. Embora a expectativa da extinção do papel-moeda seja de perturbação nos sistemas financeiros tradicionais, dois terços (64%) dos executivos afirmaram estarem confortáveis em abraçar as moedas digitais no futuro.

Além disso, o mesmo número de líderes diz que suas empresas estão, de alguma forma, preparadas para supostos alvoroços que podem ocorrer na parte política e estruturas monetárias provocadas por esta mudança. Em relação à visão de riscos nas novas operações, 88% dos entrevistados afirmaram esperar um aumento razoável, enquanto a metade, quantificou esse mesmo risco como ‘moderado’.

Quando o assunto chega em ‘riscos específicos’, a privacidade do cliente é o primeiro tema vir à tona. A grande maioria, ou seja, 89%, afirma estar preocupada com a capacidade de proteger os dados dos clientes num futuro baseado na moeda digital. Por outro lado, eles avaliam que as novas tecnologias que ajudam a proteger dados e diminuir o número de fraudes têm potencial para a redução destes riscos.

No entanto, 61% ainda diz que esperam que o crime, a fraude e a corrupção prevaleçam nestas transações nos próximos dez anos, aumentando a preocupação tanto para as empresas quanto para os clientes. “Embora as expectativas sobre a segurança no mercado financeiro digital ainda sejam de muita preocupação, os executivos estão empenhados em buscar soluções para as empresas e seus clientes.

Dessa forma, a pesquisa se mostra positiva para que as organizações possam se preparar para o futuro”, finaliza Heloisa. Fonte e mais informações (https://vision.protiviti.com/).