O presidente do Senado, senador Eunício Oliveira, disse ontem (12) que cabe ao líder do Governo, senador Romero Jucá, honrar o compromisso de promover mudanças na reforma trabalhista.
Após aprovado, o projeto seguiu para sanção presidencial com a promessa de que pontos seriam alterados por meio de vetos ou medida provisória. “Quem deve ter feito acordo e entendimento foi o governo ou o líder do Governo. A Presidência do Senado não fez acordo em absolutamente nada, a não ser os acordos de procedimentos com a oposição”, disse Eunício.
Três horas depois de o projeto ser aprovado pelo Senado, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, avisou que vai rejeitar eventual MP com mudanças na reforma trabalhista. Em uma rede social, Maia escreveu: “A Câmara não aceitará nenhuma mudança na lei. Qualquer MP não será reconhecida pela Casa”. Eunício preferiu não comentar as declarações de Maia. “Ele obviamente é livre para dizer o que pensa e o que quer. Agora, eu não negociei. Se tivesse negociado qualquer item dessa MP ou item para ser vetado, obviamente iria tomar providências”, afirmou.
O líder do Governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), também usou as redes sociais para comentar o assunto. Ele reafirmou o compromisso do Palácio do Planalto com a edição de uma MP para fazer os ajustes acordados: “Os ajustes da MP sobre legislação trabalhista serão tratados também com a Câmara. A reforma trabalhista aprovada deverá ser sancionada o mais rápido possível”, explicou (Ag.Senado).
