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Estratégia de conteúdo: tudo que você precisa saber

em Destaques
quarta-feira, 18 de maio de 2022

Com as mudanças da internet e com a drástica queda no alcance de publicações nas redes sociais, construir uma estratégia de conteúdo não tem sido uma tarefa fácil para as marcas atualmente.

Muitos empreendedores têm se questionado: como construir uma estratégia de marketing consistente? O que mudou? Quais ações têm trazido mais resultado para a otimização dos resultados e para a conversão de vendas no meio digital?

De acordo com a Web Estratégica, consultoria especializada em Marketing de Conteúdo e SEO, nos últimos tempos a representatividade de redes sociais como o Facebook e o Instagram como canal orgânico está muito baixa, sendo que essas plataformas vêm sendo mais relevantes apenas como canais de mídia.

Frente a isso, para a consultoria, o ideal é que as marcas invistam na construção de audiência sem depender tanto dessas redes. Para Rafael Rez, fundador e CMO da empresa, estrategista em marketing digital e autor do livro “Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI”, existem três tendências principais para manter a relevância do seu conteúdo na internet.

A primeira estratégia é a utilização de influenciadores digitais como canal de relacionamento com a marca. Atualmente, tem sido notada uma ligeira maturação do relacionamento entre as empresas e os criadores de conteúdo na internet, que vem sendo vistos como um dos canais de relacionamento mais efetivos para os negócios.

Um dos maiores destaques ganhos nessa área é que muitas marcas perceberam que fazer contratos para que influenciadores sejam embaixadores da empresa por um determinado período pode trazer mais resultados do que aquele modelo usual de patrocínios esporádicos em posts no Instagram.

O investimento no uso de influenciadores como embaixadores de uma marca vem sendo notado até em segmentos mais complexos que não costumavam investir nesse tipo de patrocínio, como é o caso dos mercados financeiro, imobiliário e automotivo, por exemplo, que possuem criadores de conteúdo considerados muito importantes nesses segmentos.

A segunda estratégia que vem sendo muito relevante para as marcas e que tende a continuar importante é a construção ou a retomada de canais próprios, como blogs, podcasts e o Youtube, consideradas boas ferramentas proprietárias de construção de marca, geração de leads e de relacionamento com a audiência, tanto como um canal proprietário, onde a empresa gera aquele conteúdo, ou para patrocínio, em que a marca aparece no conteúdo associada a determinadas personalidades.

Por fim, a terceira tendência é fazer um maior uso de novas redes, como o Pinterest e o TikTok, que tiveram uma grande ascensão para alguns mercados após o início do cenário pandêmico, em 2020. O Pinterest, por exemplo, começou a se consolidar e se tornar um canal relevante para determinados setores, como é o caso dos mercados de turismo, decoração, gastronomia, fotografia, arte e tatuagens, por exemplo. O Youtube também se tornou uma mídia mainstream fundamental em conteúdo autoral.

. O que é importante entender nesse novo cenário? – Segundo a consultoria, apesar das estratégias mencionadas anteriormente estarem em um cenário que vem ganhando espaço nos últimos anos e irá crescer, os cenários clássicos ainda vão continuar. O Google continua sendo um canal mainstream para o e-commerce, marketplaces e para a geração de leads.

No entanto, este é um canal que está ficando caro em termos de mídia, o Custo de Aquisição de Clientes (CAC) está crescendo em vários segmentos, e isso acontece porque a plataforma continua tendo só dez resultados na sua primeira página e eles estão variando cada vez mais.

O orgânico fica muito disputado em determinados segmentos quando você tem muitos players, principalmente no e-commerce, que possui uma disputa com os marketplaces, as grandes lojas e o restante do mercado. Por isso, os especialistas apontam que em alguns mercados a chegada e ascensão de um novo player acaba ficando barrada porque todos os presentes naquele mercado praticamente já dominaram as páginas de resultado do Google.

Diante disso, para uma empresa disputar por posições na primeira página ou no top 3, ela precisa fazer um trabalho substancialmente melhor do que esses players já estabelecidos, e isso leva tempo e custa muito dinheiro, o que acaba não sendo viável para pequenas marcas.

Por outro lado, quem já vem construindo essa base com consistência tem mais chances de conseguir ocupar esses espaços e garantindo uma boa performance de uma forma gradual. – Fonte e outras informações: (https://webestrategica.com.br/).