Nesta perspectiva, a Mapper Idea lança no mercado um template de microsserviços, uma solução arquitetônica para projetar aplicações complexas
Diante da necessidade de softwares cada vez mais sofisticados e funcionais, que apresentem facilidade de manutenção e uso, bem como alto nível de confiança, estamos frente a um mercado que só tende a crescer. Prova disso é a grande empregabilidade dos profissionais na área, conforme especificou uma pesquisa da Assespro-PR, especificando que o Brasil fechou 2021 com 632 mil vínculos ativos em serviços de TI (tecnologia da informação).
Contudo, mesmo com elevada demanda, o mercado de software brasileiro encontra dificuldades, principalmente no que tange ao desenvolvimento rápido e eficiente de novos sistemas e à escassez de profissionais capacitados. Neste último aspecto, uma análise considerável diz respeito ao salário médio desses profissionais, afinal, quanto maior a necessidade, maiores serão os custos para manter o especialista na empresa. E óbvio: essas pessoas estão cada vez mais seletivas, optando por quem tem a melhor oferta. “E quando eles vão embora, naturalmente, eles levam consigo toda a bagagem de desenvolvimento de programas na mochila, deixando a empresa à própria sorte”, comenta Reginaldo Schollemberg, CEO da Mapper Idea, empresa especialista em codificação de programas.
Então, para sanar essa dor do setor, é que a empresa acaba de lançar um novo template de microsserviços. A ideia parte do conceito do “mapa mental”, em que é possível ensinar para a máquina as regras dos mais diferentes negócios e definir seus próprios padrões de codificação da arquitetura de software.
Para quem não está familiarizado com o tema, o método “mapa mental” foi desenvolvido pelo britânico Tony Buzan e corresponde a um grande diagrama construído de maneira a organizar um conjunto de informações, tornando a compreensão e a memorização mais fáceis. Ao explicar sobre a razão da introdução dessa novidade no mercado, Reginaldo cita a frase “onde não há padrão não pode haver melhoria”.
Na visão da presidente da Acate/PR, Josefina Gonzalez, essa novidade, idealizada para as instituições melhorarem seus processos de memorização e checagem das mais variadas tarefas, pode se tornar uma grande aliada na produtividade e, logo, na lucratividade do negócio: “Afinal, com a solução há possibilidades de ter uma consideração abrangente e factual acerca do passado, presente e futuro, incluindo o planejamento, fato que descomplica a organização e o surgimento de ideias, abrindo caminho para novas possibilidades”.
Então, o template de microsserviços da Mapper Idea, facilmente implementado, com escala rápida, condiz com a composição de um único software baseado em um conjunto de peças altamente especializadas, autônomas e simples. Entre as vantagens, destaque para o desenvolvimento independente; menor tempo para a produção; permissão do uso da linguagem de programa que o usuário preferir; e fato de não haver mais necessidade de demorar semanas ou meses para fazer coisas relativamente simples, uma vez que ele permite tanto integração quanto entregas contínuas.
Outra coisa: com essa nova solução da Mapper Idea, não é mais necessário compartilhar código ou modelos de dados, e com isso é eliminado o oneroso e detalhado trabalho de reescrever interfaces e conexões complexas entre sistemas, que passam a ser entregues pelo microsserviço, minimizando, assim, custos e retrabalho.
“Na prática, o que estamos entregando ao mercado é um template com arquitetura de padrão mundial que, com base no backend [código que conecta a internet com o banco de dados], revoluciona o uso das informações dos sistemas na nuvem baseados em microsserviço. E esse template pode ser customizado conforme a necessidade do desenvolvedor pelo próprio desenvolvedor, reafirmando nosso compromisso com a alta da produtividade na aceleração da escrita do código baseado em templates”, informa Reginaldo.
Tendências do mercado
Para desenvolver a solução, a Mapper Idea se baseou em uma tendência do mercado de TI de adoção crescente da nuvem. Em um levantamento do Google, denominado “Estado de APIs e aplicativos em 2022”, realizado com 770 líderes de tecnologia, com 90% deles em nível do administrador ou acima, na América do Norte, América Latina, Europa e Ásia-Pacífico, ficou constatado que as empresas tiveram benefícios significativos com a transformação digital, mas apenas uma pequena porcentagem (20%) alcançou seus objetivos concretos. Então, na tentativa de reverter esse cenário o mais rápido possível, essas organizações planejam aproveitar ainda mais a nuvem, e para isso elas apostam nos microsserviços para melhorar ganhos e alcançar o restante das metas.
Para se ter uma ideia, nessa pesquisa do Google, 93% das pessoas avaliadas disseram que preferem a nuvem ou a nuvem híbrida, ante os programas de desenvolvimento local. Em 2020, esse percentual era de 83%.
Esse elevado número se dá porque os líderes de TI que estão optando por serviços baseados na nuvem reconhecem que, através dessa prática, fica mais fácil se atualizar ou comprar novos recursos técnicos. Ademais, a nuvem tem ajudado as organizações a alcançar uma receita maior e sustentável, de acordo com o levantamento.
Por fim, Clóvis Wichoski, também CEO da Mapper Idea, comenta que os benefícios dos microsserviços atendem tanto as grandes empresas, que terão a oportunidade de acabar de vez com a dependência de um hardware particular ou de um software fornecedor, tendo sua infraestrutura melhorada sem afetar grande parte das aplicações; como os pequenos negócios e startups, que ganham com a chance de viabilizar projetos mais complexos, afinal, se antes somente as gigantes do mercado tinham aparatos para bancar grandes data centers e uma grande equipe para mantê-los, a arquitetura de microsserviços democratiza esse acesso por totalidade.