Muitas pessoas desejam abrir o próprio negócio: às vezes para ter independência, outras por necessidade, ou ainda para ter um horário mais flexível. Enfim, os objetivos são inúmeros e as escolhas são particulares de cada pessoa. De acordo com uma pesquisa da Globo, 24% dos jovens das classes A, B e C com até 30 anos são empreendedores e 60% querem ter um negócio próprio no futuro.
Porém, para ter uma empresa de sucesso é preciso entender que é necessário lidar com os desafios que são apresentados a cada movimentação do mercado. Empreender é sobre ser capaz de construir um negócio que seja real, mirando sempre no longo prazo.
Pensando nisso, o empreendedor em série Rapha Avellar, um dos líderes mais influentes em marketing e empreendedorismo de sua geração e fundador da Adventures – primeira Brandtech da América Latina, reuniu 5 conselhos para quem sonha em empreender. Confira!
- Empreender não é pra todo mundo – É comum ver pessoas falando sobre começar a empreender para ser seu próprio chefe, mas é preciso ser realista com o seu nível de talento. Empreendedorismo, não é pra todo mundo. O que mais vejo hoje é ser vendida uma narrativa de que todo mundo pode alcançar seu sonho de ter o próprio negócio.
Mas, tem um grande porém aí, para construir um negócios de sucesso a pessoa, necessariamente, tem que ser capaz de aguentar a pressão do dia a dia, de segurar a dívida, de ser responsável pela vida e pela família de um monte de gente. Por isso, é preciso ser prático e ter autoconhecimento para entender qual é o seu perfil e o seu momento.
- Empreender é arriscado – O erro de muita gente é acreditar que em três meses já vai ter o resultado esperado, quando na verdade é preciso focar no longo prazo cinco, dez anos.
Empreender é uma coisa que precisa de fôlego e alguma segurança, é fundamental entender que existe um gap entre o momento que se começa uma empresa e o momento que o dinheiro começa a, de fato, entrar. A melhor maneira de fazer uma empresa acontecer é buscar uma forma de trabalhar ou ter uma boa reserva para conseguir, paralelamente, levantar um negócio.
- É preciso ter prazer para começar um negócio do zero – É uma grande vulnerabilidade para um empreendedor quando o seu ego é maior do que a capacidade de olhar para um problema de forma objetiva.
Mesmo com uma trajetória de sucesso é preciso ter em mente que em algum momento o negócio pode fracassar, seja por algum erro de cálculo na rota ou por alguma imposição do mercado, como uma crise econômica que atinge a todos. Sendo assim, é preciso ter visão e garra para começar de novo, mesmo sem muitos recursos, só pelo simples prazer de enfrentar novos desafios.
- Empreender não é um ato lógico – Se antes de investir tempo e dinheiro em um negócio as pessoas colocassem na balança o risco e o retorno, ninguém empreenderia. Costumo fazer uma paralelo com a escalada do Everest.
Um dos meus maiores objetivos é fazer esse trajeto, mas acredito que vou ficar triste no dia seguinte, porque pra mim ele significa um processo de manter a minha mente afiada, o corpo hiper saudável, para ter a energia que vou precisar e isso é muito similar ao dia a dia do empreender. O que eu preciso fazer pra chegar no cume da montanha mais alta do mundo é muito parecido com o que eu preciso fazer para construir um negócio, para imprimir os meus sonhos no mundo.
- O DNA do empreendedor é diferente – O DNA de quem faz dar certo o negócio de alguém é muito diferente do de quem faz dar certo o seu próprio negócio. A começar pela pressão de um fundador, o cara que investe no negócio é completamente diferente da pessoa que executa alguma função dentro daquele time, mas que não perde nada se aquela estratégia der muito errado.
Isso quer dizer que para tirar uma iniciativa do papel é preciso ter um DNA para aquilo. Tem que ser ‘brigador’, obsessivo, saber vender e lidar com a rejeição como se não fosse nada. – Fonte e mais informações:(https://raphaavellar.com.br/).
