39 views 6 mins

Dicas para MEIs otimizarem a gestão e economizarem nos negócios

em Destaques
quarta-feira, 08 de maio de 2024

O MEI (micro e pequeno empreendedor), categoria empresarial criada para formalizar e legalizar pequenos negócios, teve quase 3 milhões de novos registros em 2023, permitindo a legalização de mais profissionais autônomos.

Assim, a categoria vem se tornando mais popular e diversas empresas têm buscado a contratação de prestadores de serviço com base no registro, o qual, ainda, oferece benefícios como aposentadoria por idade, auxílio-doença e licença maternidade.

Embora os trabalhadores registrados como MEI representam ainda apenas 20% do total de trabalhadores formais, de acordo com o IBGE, estes enfrentam uma série de desafios por conta da capacidade de execução de algumas atividades.

Pesquisa do Sebrae apontou que a maior parte das desistências de MEI acontecem no primeiro ano de atividade e, dentre as razões, está a dificuldade para gerir os negócios, seja no setor financeiro, de recursos humanos, atendimento ao clientes ou marketing.

Atualmente, existem inúmeros serviços que podem auxiliar na gestão de pequenas e médias empresas, facilitando diferentes processos e menores desistências da formalização, e o melhor: com custos baixos e que permitem uma maior flexibilidade para esses empreendedores. Por isso, alguns executivos reuniram 3 dicas que podem ajudar microempreendedores na otimização, gestão e organização de seus negócios.

  1. – Substituir documentos em papel por plataformas digitais eficazes – A transição da assinatura convencional em papel para uma plataforma de assinatura eletrônica e digital é um excelente exemplo de otimização de processos. “Essa mudança não apenas reduz os custos de impressão e armazenamento de documentos físicos, mas também agiliza de forma significativa os processos de contrato”, afirma Rafael Figueiredo, CEO da D4Sign.

Ao permitir a assinatura rápida de documentos e dispensar a necessidade de encontros presenciais, essa transição não poupa só tempo, mas também melhora a eficiência operacional, um aspecto indispensável para os pequenos negócios, tal como auxilia no controle das informações internas da empresa e dos funcionários e clientes, uma vez que a tecnologia possui tecnologia voltada para segurança de dados.

  1. – Educação financeira para separar a pessoa física da jurídica – Quando o tema é organização financeira não se deve considerar apenas as contas a pagar e os seus prazos, mas um conjunto de ações que buscam trazer para o empreendedor uma maior visibilidade sobre o seu negócio e até oportunidades e projeções.

“Logo após a formalização do negócio com a abertura do CNPJ, uma das prioridades do empreendedor deve ser a abertura de uma conta jurídica, já para começar a separar as despesas e ganhos da empresa das pessoais e também a para ir acompanhando a situação da empresa e as projeções para o futuro”, afirma Daiane Alves, educadora financeira da Neon.

Segundo a especialista, ao abrir uma conta PJ, além de facilitar a organização financeira, o empreendedor também passa mais credibilidade e confiança para os seus clientes, além de fornecer a eles mais possibilidades de pagamentos, como via Pix, boleto de cobrança e QRCode.

Há ainda a possibilidade de ter um cartão de crédito que pode ser utilizado como um capital de giro para o negócio, em que é possível concentrar todas as despesas da empresa para pagamento a curto prazo, dando fôlego ao caixa.

“Não ter uma conta PJ e nenhum controle financeiro acaba sendo um dos maiores erros de quem está começando a empreender”, destaca Daiane. No blog da MEI Fácil, é possível ter acesso a uma planilha de controle financeiro que pode ser baixada gratuitamente e que facilita essa organização.

  1. – Apostar na saúde suplementar para ter acesso à planos de saúde – A saúde suplementar ocupa um papel fundamental no sistema de saúde atualmente sendo um ótimo exemplo nas otimizações de processos.

Ela oferece uma rede mais ampla de opções aos usuários e ainda ajuda empresas dos mais diferentes tamanhos, que podem ser MEIs e PMEs, a terem acesso a serviços especializados, desburocratizando o acesso à saúde e se tornando até um braço direito do seu RH.

“Esse tipo de serviço é uma parte importante para os MEIs e PMEs terem um acesso mais fácil e simplificado aos planos de saúde. Com ele, companhias são capazes de direcionar as atividades de recursos humanos para áreas mais estratégicas para o seu crescimento”, diz Felipe Baeta, Fundador e CEO da Piwi, corretora digital que visa resolver as dores das PMEs no momento da pesquisa, contratação e gestão de planos de saúde e benefícios.