O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou que o partido mantém o apoio ao governo e não vai “precipitar” um eventual afastamento do presidente Michel Temer.
Segundo ele, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é o primeiro na linha sucessória da Presidência da República, a legenda não vai “empurrar nenhuma solução” para a saída de Temer
Agripino diz que, caso a denúncia seja aceita pela Câmara e Temer seja afastado, o DEM vai apenas seguir o que determina a Constituição e “manter seu compromisso com o País”. Neste caso, Maia assumiria o cargo por até 180 dias até que o STF julgue o caso. Se Temer for condenado, o democrata também é considerado o candidato favorito em caso de eleição indireta.
O presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE), fez um aceno a Maia, dizendo que ele tem condições para garantir estabilidade ao Brasil até a eleição de 2018. O tucano também avalia que o governo Temer caminha para a ingovernabilidade e defende o desembarque da legenda. “O PSDB tem divergências internas. Isso é um cataclismo? Eu não creio que seja. A posição do Tasso é do PSDB”, disse Agripino sobre as declarações do tucano. Tasso afirmou ainda que está conversando com todos os partidos para discutir o cenário político e uma solução para a crise (AE).