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Cuidados financeiros fundamentais durante o período de isolamento social

em Destaques
terça-feira, 23 de junho de 2020

O período de isolamento social é um desafio para todos. Nesse período, os cuidados com a saúde física, mental e financeira devem ser redobrados. Mais tempo em atividades online, maior vulnerabilidade emocional e exposição prolongada a apelos de consumo podem estimular a realização de compras por impulso. E, consequentemente, gerar problemas de endividamento futuro, inclusive porque existe a possibilidade de redução no rendimento individual e familiar.

Para evitar dores de cabeça desnecessárias, a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC) destaca oito cuidados financeiros fundamentais para esse período:

  1. Evite excessos de estoques – algumas pessoas estão comprando além do habitual com o objetivo de estocar, mas essa conta irá chegar. A prática de estoque é desnecessária, uma vez que, segundo informações das autoridades, o abastecimento de itens básicos será mantido. Na verdade, o momento exige cautela, compras necessárias e de itens essenciais.
  2. Fuja das compras emocionais – comprar pode ser prazeroso, ainda mais quando se pode fazer isso no conforto de casa. Mas antes é preciso avaliar bem a necessidade de cada item sem deixar que o impulso e a facilidade da compra online prejudiquem o orçamento no futuro próximo.
  3. Priorize o médio e longo prazo – toda economia está sendo afetada, e as empresas poderão precisar reduzir suas despesas. Por esse motivo, é necessário controlar os gastos para garantir a sobrevivência mesmo diante de potencial perda de emprego e renda.
  4. Reavalie empréstimos e financiamentos contratados – calma deve ser a palavra-chave ao pensar em empréstimos e financiamentos já contraídos. Procurar os credores e saber quais as possibilidades de renegociação é uma atitude necessária. O momento afeta a todos e muitas empresas estão dispostas a melhorar o diálogo com seus clientes.
  5. Uso do crédito de idosos com parcimônia – os idosos, principalmente, que têm acesso a crédito consignado com base em suas aposentadorias, devem evitar contrair dívidas em nome de familiares. Essa recomendação é antiga, mas deve ser reforçada em períodos de maior vulnerabilidade financeira, pois o idoso que contrai uma dívida hoje para atender a um terceiro pode ficar sem possibilidade de atender a uma emergência médica no futuro.
  6. Fique de olho nas pequenas despesas – ficar mais tempo em casa pode estimular pequenas compras de serviços como, por exemplo, streaming de vídeos e refeições prontas (ou delivery de refeições). É preciso cuidado, pois pequenas despesas, juntas, podem se tornar grandes dívidas.
  7. Descubra a importância da poupança – trabalhar em casa pode levar à redução de algumas despesas, como de refeições em restaurante, combustível, estacionamento, tarifas de deslocamento e entretenimento. Esse pode ser um bom momento para poupar uma parte desses valores, afinal as crises passam e o aprendizado é o que fica.
  8. Invista no seu aprimoramento – aproveitar o tempo em casa de forma produtiva é aconselhável. Há diversos cursos online gratuitos de aprimoramento profissional que podem ser muito úteis na hipótese de perda de emprego. Um sobre educação financeira, por exemplo, pode ser precioso durante e após a quarentena.

Longos períodos dentro de casa também podem ser positivos para a organização da vida financeira. Por exemplo, é uma boa hora para revisar o orçamento e conferir a planilha mensal de receitas e gastos/despesas para verificar as contas que podem ser cortadas. A recomendação é ficar atento aos anúncios dos feirões nos sites dos birôs de crédito. Desconto expressivo no débito e pagamento em número maior de parcelas costumam ser oferecidos. Fonte e mais informações: (www.anbc.org.br).