A gestão João Doria anunciou na sexta-feira (26), que a fila de cirurgia de São Paulo deverá ser zerada em um ano e meio.
Para atender os cerca de 68 mil pacientes que aguardam por cirurgia, a Prefeitura vai manter centros cirúrgicos de cinco hospitais funcionando 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Batizado de ‘Corujão da Cirurgia’, o programa é dividido em quatro fases, com previsão de seis meses cada uma. “É um processo mais lento do que o Corujão da Saúde, dos exames. Óbvio, não é a mesma coisa”, disse o prefeito. “Você estima que uma cirurgia tenha três horas e, muitas vezes, ela vai cinco, seis, sete horas. Então, é bem diferente do exame que você sabe que em 20, 25 minutos realiza”.
Segundo o Prefeito, a ideia é “zerar gradualmente” o número de pacientes já diagnosticados que aguardam por cirurgia. “Você tem uma estocagem de uma fila grande, que foi herdada do ano passado, e mais as necessidades recorrentes, mês a mês, que se apresentam às unidades de saúde”, afirmou.
A Prefeitura deve usar os primeiros 15 dias para ligar para todos os pacientes. Primeiro, é marcada uma consulta com um cirurgião para avaliar se o procedimento ainda é necessário. Depois, é feita uma consulta pré-operatória. A previsão é que as cirurgias só comecem no dia 15 de junho. O custo previsto do programa é de R$ 15,8 milhões, segundo a Prefeitura (AE).