O presidente dos Correios, Guilherme Campos, afirmou que o plano de saúde oferecido aos funcionários está “matando” a estatal.
Nos moldes que opera hoje, ‘o sistema é inviável’ e não cabe no orçamento da instituição. Ele participou ontem (29), de uma audiência pública no Senado com o ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), que apresentou as metas e desafios do setor nos próximos anos.
Segundo Campos, em números ainda preliminares, do prejuízo total de cerca de R$ 2 bilhões apurado pelos Correios em 2016, R$ 1,8 bilhão referem-se ao plano de saúde. Do total de custos do plano, a estatal paga 93% e os funcionários, 7%. “É impossível manter isso no orçamento da empresa. A empresa não quer acabar com o plano, mas nos moldes que está hoje é impossível ser mantido”, afirmou.
Ele disse ainda que está negociando com sindicatos mudanças no sistema de saúde dos funcionários. Além disso, acrescentou que a empresa continuará empenhada no corte de gastos com despesas e pessoal e deverá concentrar esforços na logística de encomenda, serviço com demanda crescente em tempos de comércio eletrônico (AE).