Ele afirmou que a inspiração brasileira se deve sobretudo ao brilhante desempenho coreano em dois quesitos: inovação tecnológica e educação.
Este mês as duas nações realizam mais uma rodada de negociações visando a conclusão de um Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e aquele país asiático. Segundo ele, a percepção do mercado de que o acordo é iminente já está trazendo resultados concretos para o Brasil, por meio da sinalização de empresas coreanas de que haverá aumento de investimentos no Brasil.
Estiveram presentes ao seminário o embaixador coreano no Brasil, Chan-Woo Kim, e o vice-ministro de Assuntos Econômicos da Coreia do Sul, Yun Kang-hyeon. Kim disse acreditar que o acordo Mercosul-Coreia deverá ser fechado em meados de 2020. Já Kang-hyeon lembrou que a República da Coreia é o país líder em tecnologias avançadas como semicondutores e IF (informação tecnológica). Ele observou também que a Coreia foi o primeiro país a lançar o serviço comercial de 5G no mundo.
“Considerando que o Brasil é detentor de competitiva vantagem tecnológica na agricultura, na indústria da aviação e na ciência espacial, acredito que nossos dois países poderão lograr uma cooperação de mútuo benefício”, disse. Para ele, essa cooperação levará os dois países a se prepararem para a próxima etapa tecnológica, também conhecida como a quarta revolução industrial. “Nesse sentido, este seminário será uma boa oportunidade para se dar um poderoso impulso e promover, entre os dois países, uma relação orientada para o futuro” (ABr).