Cheque especial, boletos que não param de chegar, renegociações e juros cada vez maiores. A situação chega a ser desesperadora, principalmente quando não temos ideia de como fazer o dinheiro render até o final do mês. Apesar das incertezas e “dores de cabeça” que as dívidas podem trazer para o dia a dia, há uma luz no final do túnel: o planejamento financeiro. O assunto “finanças pessoais” ainda é desconhecido para grande parcela da população brasileira, o que impacta diretamente em como as pessoas lidam com o tema em suas vidas.
De acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), mais de 60 milhões de brasileiros iniciaram o ano com dívidas. O cenário se torna ainda mais preocupante com o agravamento da crise financeira por conta da pandemia do novo coronavírus, isso porque, de acordo com Confederação Nacional de Comércio (CNC), 66,5% das famílias passaram a se endividar no último mês de maio.
A fim de acabar de vez com os mitos sobre como organizar as finanças pessoais, Hendel Favarin, cofundador da Conquer, escola de negócios da nova economia, separou algumas dicas para conseguir fechar o mês no azul. Confira!
1- Autoconhecimento é tudo: o primeiro passo é criar o hábito de anotar os gastos diários, semanais e mensais em um caderno ou em uma planilha eletrônica. Por sorte, já é possível encontrar na internet algumas prontas e, até mesmo, aplicativos para smartphones. Deste modo, é bem mais fácil e simples visualizar para onde está indo seu dinheiro;
2- Estude sobre finanças pessoais: enquanto países como Estados Unidos e Holanda, ensinam desde cedo sobre finanças pessoais, aqui no Brasil não temos essa cultura. Por isso, é importante recuperar o tempo perdido e buscar estudar mais a fundo sobre o assunto! Hoje é possível encontrar diversos cursos online gratuitos que contam com aulas personalizadas de acordo com a realidade e conhecimentos de cada aluno.
3- Cuidado com o cartão de crédito e o cheque especial: afinal, os dois são campeões em juros! Por isso, é importante tomar muito cuidado para não atrasar as faturas do cartão e usar somente em último caso o cheque especial, a fim de evitar um acúmulo de juros e que as dívidas se transformem em uma bola de neve;
4- Renegocie quando necessário: agora que você já consegue visualizar como está sua situação financeira, talvez seja necessária uma renegociação. Para isso, entre em contato com todos os credores e veja se consegue chegar a um consenso para quitar as dívidas o quanto antes e evitar o acréscimo de juros;
5- Faça um pé de meia: você finalmente está conseguindo um respiro em seu orçamento e as dívidas ficaram no passado, então está na hora de esbanjar, certo? Errado! Aproveite o dinheiro extra para fazer uma reserva de emergência, a fim de evitar surpresas e perrengues no futuro. Aqui, o recomendado é guardar o equivalente a seis meses de gastos ou pelo menos 20% de seu salário todo mês;
6- Parcelamento é uma ilusão: as parcelas dão uma falsa sensação de economia. Isso porque você está postergando o pagamento e só acumulando mais juros e dívidas, por isso, sempre que possível, “arranque o band-aid” e pague à vista.
Com boas doses de paciência, estudo e autoconhecimento é possível sair do aperto e garantir saúde financeira e mais qualidade de vida. Invista nesta ideia! Fonte e mais informações: (https://escolaconquer.com.br/).