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Compras pelo WhatsApp: como evitar fraudes digitais?

em Destaques
terça-feira, 30 de maio de 2023

Inteligência Artificial para prevenir fraudes o caminho para detectar e barrar os crimes, defende especialista da Nethone

O WhatsApp já é amplamente utilizado no Brasil como o principal aplicativo de mensagens há algum tempo. O aplicativo oferece benefícios em termos de produtividade e alcance, permitindo que um vendedor atenda vários clientes simultaneamente via mensagem, algo que seria impraticável por telefone. Em abril deste ano, foi anunciado que a plataforma permitirá que usuários no Brasil adquiram produtos e serviços por meio do aplicativo. Os pagamentos serão feitos diretamente no chat após o cadastro dos dados bancários, segundo a empresa. Para comprar pelo WhatsApp, você vai precisar cadastrar os dados bancários e depois, o pagamento propriamente dito pode ser feito no chat da empresa.

No entanto, junto com as novas tecnologias, a gama de golpes cresce. Criminosos têm se aproveitado do crescimento do uso de soluções digitais pela população para aplicar golpes, principalmente por meio de técnicas de engenharia social, que consistem em manipular psicologicamente o usuário para que ele forneça informações sigilosas ou faça transações em favor de quadrilhas.

Nesse sentido, as empresas de prevenção de fraudes estão se tornando cada vez mais importantes. Um deles é a Nethone, que, por meio da impressão digital dos dispositivos e da análise dos dados comportamentais de cada usuário em tempo real, evita 95,3% das tentativas de roubo de contas e ameaças cibernéticas, por meio de mais de 5.000 recursos que permitem a leitura do comportamento dos usuários.

Thiago Bertacchini, Senior Business Development da Nethone, destaca: “É necessário inserir um código de verificação no aplicativo de mensagens para autenticá-lo em um novo dispositivo. Os criminosos se aproveitam desse código para se passar por representantes de serviços, lojas, bancos e outras plataformas para enganar suas vítimas. Nessa linha, o que as empresas precisam fazer é contar com plataformas antifraude e educar seus clientes para que tenham cuidado ao fornecer informações”.

Além disso, quando se trata de engenharia social por meio de aplicativos de comunicação, os fraudadores costumam usar ferramentas de acesso remoto (RATs), disfarçando-se de suporte técnico para enganar as vítimas e conceder-lhes acesso. Para combater esse tipo de crime cibernético, a Nethone desenvolveu uma solução que funciona em aplicativos nativos de dispositivos móveis e plataformas de desktop, projetada para detectar o uso de RATs, identificar instâncias em que eles estão instalados, mas inativos, e sinalizar comportamentos suspeitos durante as sessões. Por exemplo, se um usuário estiver participando de uma videochamada ou atividade de compartilhamento de tela enquanto realiza uma transferência bancária, isso gera preocupação e é considerado suspeito. Com uma análise completa dos dados comportamentais do usuário e dados relacionados à rede (localização do usuário, tipo de conexão e uso de protocolos da Deep Web), a Nethone pode identificar qualquer atividade ou conexão suspeita que possa indicar comportamento fraudulento nesse assunto.