Ricardo Perdigão (*)
Novos modelos de negócios exigem inovadoras infraestruturas e soluções de TI que acompanhem as crescentes demandas e desafios. Novas aplicações demandam mais capacidade de processamento, e datacenters corporativos tradicionais não conseguem atender a essas necessidades, afetando a agilidade e eficiência de processos.
E, também, temos à disposição inovações que levam mais eficiência energética, mais capacidade e mais agilidade que impulsionam a transformação dos data centers, os alinhando às demandas dos negócios.
Para o CIO, esse é mais um desafio: identificar as reais demandas do seu negócio para elaborar um projeto de construção ou retrofit do seu data center, avaliando todos os recursos necessários. Para isso, contar com a parceria de uma equipe de IT Consulting contribui para a tomada de decisões mais assertivas.
. A jornada para a TI híbrida – Para garantir o espaço em mercados cada vez mais competitivos, as empresas precisam ganhar agilidade, com acesso rápido a novas tecnologias e serviços. Assim, a TI híbrida é o novo normal. As infraestruturas orientadas aos negócios agora são simplificadas e padronizadas.
Os investimentos na capacidade do data center precisam acompanhar o crescimento do negócio. As empresas exigem novos aplicativos para interagir com os clientes, gerenciar cadeias de suprimentos, processar transações e analisar tendências de mercado.
Esses aplicativos e os dados devem ser hospedados em instalações seguras e, até hoje, as maiores empresas precisaram de suas próprias instalações para hospedar seus aplicativos e dados mais críticos. Segundo o estudo IDC Predictions de 2021, no Brasil ainda predominam ambientes tradicionais de TI, mas a jornada para a nuvem está em andamento, acompanhando uma tendência global.
De acordo com o IDC, 83% das empresas brasileiras ainda possuem data center próprio, mas muitas dessas empresas já estão também testando modelos na nuvem (33% nuvem pública, 31% nuvem privada on-premise e 27% nuvem privada hospedada no provedor). Analistas da consultoria destacam que “a nuvem desempenha um papel cada vez maior e até dominante em todo o setor de TI”.
E, segundo o Gartner, até 2025 metade dos data centers em nuvem implantarão robôs avançados com recursos de Inteligência Artificial e Machine Learning (ML), o que irá gerar um aumento de 30% na eficiência operacional.
. Investimento na capacidade de processamento de dados – A maior capacidade de processamento de dados é o objetivo principal dos CIOs quando projetam seus data centers do futuro e concentra grande parte do investimento. Analistas da consultoria Mordor Intelligence indicam que o mercado de serviços de data center foi avaliado em US$ 48,90 bilhões em 2020 e deve atingir US$ 105,6 bilhões em 2026, com um CAGR de 13,69% no período de previsão 2021-2026.
Os líderes empresariais estão enfrentando um influxo de dados e, portanto, eles estão sob pressão para gerenciar todos os dados críticos para os negócios, juntamente com a necessidade constante de superar seus concorrentes. A tecnologia de nuvem emergente em data centers é um dos principais fatores que impulsionam a demanda por sistemas e tecnologia de data center, alimentando assim o crescimento do mercado.
A tecnologia em nuvem é mais flexível, pois pode ser acessada com diferentes dispositivos e permite a fácil recuperação de dados perdidos. Ao mesmo tempo, a computação em nuvem oferece alta velocidade, o que ajuda os demais negócios a crescer. Então, a TI híbrida será o futuro do data center corporativo?
Não podemos aplicar o modelo “one size fits all”. Cada negócio tem as suas especificidades, as variáveis são inúmeras. O que podemos é oferecer uma parceria para identificar essas necessidades e garantir um crescimento sustentável.
(*) – É diretor da Tecnocomp (https://tecnocomp.com.br/).