A logística é um setor fundamental para a economia de qualquer país. Mas em tempos de incertezas tudo precisa ser planejado cuidadosamente, é preciso estar atento aos detalhes para aproveitar todas as oportunidades, além de evitar erros e despesas fora do previsto.
Erros na gestão e de operação podem trazer impactos que poderão até mesmo levar o negócio à falência, como insatisfação dos clientes devido aos atrasos e entregas erradas, perda de bens, danificação dos produtos, desperdício de recursos financeiros, geração de custos desnecessários, retrabalho, entre outros infortúnios.
“Para iniciar uma operação com o pé direito, é essencial olhar para a operação como um todo e investir em tecnologia pensando em soluções flexíveis e fáceis de serem adaptadas, independente do cenário. Em tempos de incertezas isso é ainda mais crítico”, afirma Murilo Namura Rondam, Executivo de Vendas Sênior da Pitney Bowes, multinacional especializada em soluções de logística, envio de documentos e pacotes.
Segundo ele, não há receita mágica, mas existe um conjunto de fatores que contribuem para uma execução logística estratégica. Por isso, o executivo elaborou seis dicas para planejar uma operação logística de forma eficiente, mesmo em tempos de volatilidade. Confira!
1 – Torne a gestão dos pedidos mais ágil – Além de cumprir prazos, é preciso tornar a gestão dos pedidos mais rápida. Para isso, o especialista recomenda contratar um sistema para emitir pedidos, consultar dados de clientes e gerenciar com precisão e velocidade suas vendas.
“A logística deve ser bem planejada e os prazos definidos corretamente. Não adianta prometer o que não será possível cumprir, sob risco de perder credibilidade”, afirma Murilo.
2 – Monitore o transporte dos produtos – Não ter informações dos status de suas entregas é um dos maiores erros de gestão nessa área. Esse monitoramento é essencial para acompanhar o andamento do transporte e para antecipar problemas, permitindo que se desenvolvam ações que assegurem o cumprimento do prazo ou, em últimos casos, para negociar novas datas com os clientes.
“Existem diversas tecnologias no mercado que fornecem informações de coletas, entregas e devoluções em tempo real, diferencial competitivo para se destacar no mercado”, destaca o executivo da Pitney.
3 – Coloque a tecnologia ao seu favor – A automatização dos processos é uma realidade irreversível no setor de logística. Ao utilizar soluções que permitem etapas mais automáticas do processo, a empresa melhora a a produtividade dos colaboradores e amplia sua capacidade de processamento de encomendas, automatiza atividades e garante maior agilidade, segurança e confiabilidade das informações.
Em outras palavras, diferentes empresas conseguem minimizar seus custos de recebimento, armazenagem, separação e distribuição mercadorias.
4 – Otimize sua logística reversa – Estabelecer políticas claras de devolução de produtos é fundamental para que esse processo aconteça de forma rápida e prática para o cliente. Por isso, as empresas devem lembrar de criar uma área própria de logística reversa dentro do negócio para gerir o fluxo de entrada e saída de produtos de forma ágil, precisa e segura.
5 – Acompanhe os indicadores de desempenho (KPIs) – Definir os indicadores de desempenho que serão medidos e acompanhados é importante para garantir que a performance será medida de acordo com os objetivos traçados.
Mas antes é preciso estabelecer objetivos claros, para, então, criar indicadores operacionais (acompanhamento diário) e estratégicos (medidos mensalmente) eficazes. “A dica é deixar esses indicadores visíveis para que sejam acompanhados e monitorados por todos os colaboradores da empresa”, ensina Murilo.
6 – Preveja sua demanda – Para prever demandas de meses futuros, é preciso ter acesso ao histórico de vendas da empresa. Ao analisá-lo, o gestor deve elaborar uma estratégia que consiga manter o estoque abastecido e a rede fornecedora alerta.
Segundo Murilo, a previsão de demanda ajuda asempresas a lidarem com variações de pedidos, mas também a conhecer melhor seus clientes. “O gestor pode, por exemplo, entender melhor os hábitos de consumo do mercado, o que ajuda na hora de planejar estratégias de marketing e vendas assertivas”, diz ele.
Por fim, o especialista da Pitney lembra que, para que um planejamento logístico seja efetivo, os gestores precisam entender os objetivos de negócio também a longo prazo, ou seja, onde pretendem chegar, o que querem alcançar e como fazer isso.
Quando esse planejamento é levado a sério, pode aumentar a vantagem competitiva e ajudar na redução dos custos logísticos com a implantação de projetos customizados, pensando não somente nas demandas imediatas, mas também na flexibilidade em otimizar ou expandir suas operações. – Fonte e mais informações: (https://www.pitneybowes.com/br).