O racionamento por meio da redução na pressão de água fornecida à população de São Paulo foi amenizado, segundo a Sabesp.
A mudança ocorre com o aumento das chuvas, que ajudaram a elevar o nível dos mananciais. As casas paulistanas recebiam menos água durante, em média, 15 horas diárias no período de crise. A partir de 18 de dezembro, a duração do racionamento caiu para oito horas diárias, em média.
O Sistema Cantareira começou a deixar de operar no volume morto 12 dias depois. A redução da pressão atualmente ocorre, na maioria dos bairros, à noite. Os reservatórios, segundo a companhia, fecharam o ano de 2015 em melhores condições do que em 2014. Entre o ano passado e o anterior, houve acréscimo de 402,13 bilhões de litros de água, um aumento de 133%.
Com a melhora, a Sabesp solicitou à Agência Nacional de Águas autorização para aumentar em mais 30% a retirada de água do Cantareira pelo túnel 5, que faz a transferência das águas para a região metropolitana de São Paulo. A retirada sairia dos atuais 15 metros cúbicos por segundo (m³/s), autorizados em dezembro, para 19,5 m³/s no mês de janeiro.
No ofício afirma que o Sistema Cantareira está se recuperando da pior seca registrada na série hidrológica. “Só foi possível passar por essa terrível provação sem que ocorresse qualquer convulsão social porque houve maciça adesão da população ao estímulo de usar menos água e porque a Sabesp executou em tempo recorde um grande número de obras emergenciais”, diz o documento (ABr).