“Ainda não há nada consumado. São especulações.
Não se tem isso dito pelo ministro. Mas, se ele sair, a política econômica é a política do governo do presidente Temer. Faremos de tudo para manter rigorosamente o mesmo rumo, porque ele está dando certo”, comentou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Caso Meirelles confirme sua saída, a ideia será manter na equipe econômica as pessoas responsáveis pela política que vem sendo adotada.
Padilha destacou algumas medidas de desburocratização desenvolvida ao longo dos últimos anos, com destaque para as alterações feitas na legislação trabalhista. “A terceirização e as mudanças na leis trabalhistas criaram novas formas de contratação e mitigaram a insegurança jurídica na Justiça do Trabalho. Prova disso é que, em janeiro de 2018, registramos uma redução de 50% no número de ações trabalhistas, na comparação com o ano anterior”, argumentou.
Em manifestos recentes, sindicatos de advogados alertaram que a reforma dificulta o acesso à Justiça do Trabalho, uma vez que causam, ao trabalhador, receio de ter de arcar com honorários advocatícios das empresas, caso percam as ações (ABr).