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Cadastro Positivo: como manter seu nome com crédito na praça

em Destaques
segunda-feira, 08 de agosto de 2022

Pagar contas, fazer transferências, receber um Pix ou pedir um empréstimo. Essas são algumas das inúmeras transações financeiras que fazem parte do dia a dia do brasileiro. Todo o histórico de operações bancárias já realizadas por quem tem um CPF e/ou CNPJ está reunido no chamado Cadastro Positivo.

Trata-se de uma ferramenta criada para facilitar a vida de consumidores e empresas, já que com informações mais precisas sobre o perfil de quem busca crédito, as instituições financeiras correm menos riscos na hora de fazer os empréstimos, o que acaba gerando maior oferta de crédito e com juros menores, ao mesmo tempo em que a inadimplência cai.

Ganham os consumidores e ganham as instituições de crédito. Esses dados são gerenciados pelos birôs de crédito (SPC Brasil, Serasa Experian, Boa Vista Serviços e Quod). O objetivo é beneficiar tomadores de crédito, que têm mais garantia de recebimento, e credores, que podem ter empréstimos mais facilitados.

Isso porque, quanto mais informações disponíveis sobre o tomador de crédito, mais eficiente é a avaliação de risco e, por consequência, mais negócios podem ser realizados pelo credor, que pode identificar com mais eficiência e agilidade o perfil dos seus clientes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas. Além disso, desde a revisão do Cadastro Positivo, realizada em 2019, a expectativa é favorecer cerca de 22 milhões de pessoas,

Isso por que além da quitação de empréstimos, o pagamento de contas contínuas – como as de luz, água, telefone e gás – passa também a ser considerado para avaliar positivamente o cidadão, que alcança boa nota de crédito e, com isso, tem mais facilidades na hora de buscar um empréstimo, por exemplo. Outra boa notícia, é que segundo a International Finance Corporation (IFC), o Cadastro Positivo tem potencial de reduzir em até 45% a inadimplência no Brasil.

Uma das sugestões de Katia Vilar, superintendente de crédito do Banco Semear, para o consumidor é manter o Cadastro Positivo bem avaliado, afinal, ser considerado bom pagador no mercado faz toda a diferença, principalmente se a pessoa planeja comprar móveis, eletrodomésticos, trocar de carro e até mesmo financiar a tão sonhada casa própria.

Para quem planeja chegar ao fim do ano com as contas em dia, nome limpo na praça e com o orçamento financeiro organizado, veja algumas dicas para incorporar no seu dia a dia:

• Mantenha as contas em dia – Tenha um controle das suas despesas e evite gastar mais do que recebe. Equilibre a sua receita (o que você recebe) com as suas despesas. Quando for fazer uma dívida ou um financiamento, escolha a data de vencimento próximo ao período que você recebe, evitando assim o atraso das prestações.

Se estiver com contas em atraso, procure o credor para renegociar suas dívidas e conseguir parcelas que caibam no seu bolso e que tenha amelhor data de vencimento.

• Distribua sua renda de maneira inteligente – Liste suas despesas fixas (aquelas que todo mês você já tem que pagar) para saber qual o valor da sua renda já está comprometida. Também tente fazer uma reserva de emergência e, com o que sobrar, pense sobre como pretende gastar. É muito importante ter cuidado com gastos desnecessários. Sempre se pergunte: “eu preciso ou eu quero?”

• Cuidado com o seu cartão de crédito – O cartão de crédito não é a extensão do seu salário. Aquilo que for pago com o cartão tem que ser considerado parte das suas despesas e entrar no seu planejamento financeiro. Além disso, os juros de cartão são muito altos. Evite pagar o mínimo ou parcelar a fatura.

• Organize sua vida financeira, planeje-se – É fundamental saber quanto você ganha e quanto você tem a pagar todo mês. Se planeje para realizar suas vontades e sonhos. Priorize o que é mais importante para aquele momento. Se você não tem como pagar, não gaste.

Se você já está com dívidas, pesquise opções de empréstimos e financiamentos que te permitam trocar dívidas mais caras por dívidas mais baratas. Os juros do cheque especial ou do rotativo do cartão de crédito são muito mais altos do que os juros de um empréstimo pessoal, por exemplo. – Fonte e outras informações: (https://www.bancosemear.com.br/).