Desde 2017, o mercado brasileiro vivencia um crescimento exponencial deste tipo de matriz elétrica, cerca de 2.000% no que diz respeito à potência instalada em energia solar. Somente entre os anos de 2021 e 2022 essa evolução foi de praticamente 70%. Esse tipo de energia renovável vem ganhando repercussão e se tornando cada vez mais buscada, por oferecer uma alternativa mais limpa e de custo mais acessível a longo prazo.
Ela é obtida por meio da captação dos raios solares, depois armazenada e convertida em energia para uso geral. Nesse sentido, estão surgindo muitas empresas especializadas na oferta da energia solar e em todos os componentes agregados. Atualmente, já temos cerca de 20 mil companhias com foco nesses tipos de serviços, mas a demanda gera espaço para que ainda surjam muitas mais.
A RZD Franchising, companhia que presta serviços de consultoria para a formatação, expansão e suporte jurídico para redes de franquias, explica esse crescimento e porque investir nesse mercado em constante expansão. O Brasil tem praticamente três matrizes mais representativas para geração de energia: a hídrica, eólica e solar, nessa ordem.
“Em 2023 a energia solar vai ultrapassar a eólica nessa ranking em termos de matrizes geradoras no nosso país representando algo em torno de 12% ou até mais”, explica Rodrigo Ramiro, Diretor de Operações na RZD Franchising. No Brasil, desde 2010, foram introduzidas regras que regem desde a legislação sobre a captação e distribuição da energia do Sol, até a aplicação da isenção da conta de luz, de acordo com o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.
O Governo tem liberado desde então constantes incentivos para popularizar o uso da energia solar, como financiamentos subsidiados, redução de juros e prazos de pagamento mais longos e a questão crescente da sustentabilidade. Isso faz com que o investimento nesse setor, por meio de franquias, seja algo que possa valer a pena.
Muitos outros fatores também contribuem para esse crescimento contínuo ao longo dos anos, hoje a fonte geradora hídrica, que tem um custo maior por questão de estiagem, dentre outras situações, sofre altos preços na conta do consumidor, isso acaba favorecendo os outros mercados de abastecimento. A energia solar possui alguns principais segmentos de atuação: residencial, comercial, industrial e rural.
O residencial é o que mais representa quando se trata de quantidade, porém, mesmo o industrial e o rural possuindo menor quantidade de estabelecimentos, eles são os mais representativos em termos de potência geradora. Isso mostra o grande mercado que ainda existe pela frente, principalmente focando nessas linhas, muitas propriedades e indústrias ainda vão buscar essa energia por conta dos benefícios econômicos.
Vale lembrar também a existência da Lei 14300, que é conhecida como “taxação do sol”. Além do marco legal da micro e minigeração de energia elétrica, a lei estabelece algumas mudanças no Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), criado pela Resolução nº 482, e dá início ao Programa de Energia Renovável Social (PERS).
A lei também determina que a Aneel seja responsável por oferecer um formulário-padrão para solicitação de mini e microgeração distribuída e todas as informações necessárias para a elaboração do projeto solar ao consumidor.
As regras previstas na Lei 14.300 só são válidas para clientes que optarem por usar energia solar após janeiro de 2023. Para clientes que já a possuíam, as regras só valerão a partir de 2045. “Mesmo assim, as vendas foram aquecidas no final do ano passado. Por isso, ainda que tenha essa regulamentação, o negócio não perde atratividade” explica Rodrigo.
No que diz respeito às vendas e ao franchising, o mercado vai permanecer aquecido. O acontece é a mesma situação que é vista em outros segmentos que passam por um crescimento acelerado: a entrada de muitos aventureiros, mas não a permanência. “Agora, com a estabilização, é normal que o mercado por si só faça uma “seleção natural”.
Por isso, muitos franqueadores que iniciaram e não prestaram suporte para o franqueado, não ofereceram nenhum diferencial, nem produtos de qualidade, não vão ter continuidade, não pelo mercado, mas pela atuação amadora que essas companhias tiveram”, ressalta o especialista.
É bom lembrar que a empresa que deseja atuar no franchising nessa área reflita a respeito do posicionamento: quem é o cliente, qual vai ser o foco de atuação, fornecedores, gargalos do segmento e a oferta de um serviço da qualidade. Quem entrar ou investir no mercado deve realizar a análise de como é possível fazer diferente de quem já está no mercado. – Fonte e mais informações: (https://rzd.com.br/).