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Aumento de 36% na renda dos profissionais que buscam especialização

em Destaques
quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Em um País que concentra mais de 5,4 milhões de jovens que não estudam, não trabalham e nem procuram emprego, segundo dados do Ministério do Trabalho, uma outra pesquisa revela um mercado promissor para aqueles que optam por uma especialização.

Levantamento feito pela ed-fintech Elleve especializada no impulsionamento e fomento de carreiras, em conjunto com o Boa Vista, mostra indicadores de ascensão de carreira e incremento de renda. O levantamento, realizado no final de 2023 e de norte a sul, contou com uma base de 25 mil estudantes na faixa de 18 a 50 anos, que tiveram o curso financiado nas áreas de agronegócios, gastronomia, saúde, construção civil, mercado financeiro, estética, mecânica, tecnologia e outros.

Do outro lado, o estudo comparou esse público com uma base socioeconômica e demográfica equivalente de mais de 770 mil, garantindo um confronto equânime dos resultados. A maioria dos participantes (51%) são da região sudeste e a minoria (7%) da região norte. Já no recorte por gênero, (49%) dos analisados são mulheres e (51%) homens. Por escolaridade, a amostra dos alunos financiados, a maioria (38%) apresenta ensino superior completo. Cerca de (6%) têm ensino médio completo.

O principal destaque resultante do estudo é o aumento, após 18 meses do curso, de 36% na renda média mensal de quem buscou se qualificar profissionalmente. Em comparação com o mesmo período no Brasil e com a população equivalente avaliada, que não necessariamente buscou se qualificar neste período, o aumento de renda foi de apenas 7%. Neste mesmo período, o salário-mínimo cresceu 6,1% e a inflação acumulada foi de 4,82%.

Quem buscou se qualificar conseguiu, em um curto espaço de tempo, acelerar sua renda quase seis vezes mais do que a média da população que não necessariamente fez o mesmo movimento, cerca de sete vezes a inflação no período. Se qualificar profissionalmente por meio da educação valeu a pena? Sim. A conta fechou e com folga.

Quando mencionamos a evolução de renda média por região, o Norte desponta na frente com (42%) a mais de renda, seguida pelo Sudeste com (39%), depois (28%) Centro-oeste, (19%) Nordeste e por fim (16%) a região Sul. Já a base Brasil mostra percentuais de avanço de renda bem abaixo, o Norte aparece com (7%), Sudeste com (7%), seguido pelo Centro-oeste com (5%), Nordeste com (5%) e Sul com (8%).

A evolução de renda média por gênero mostrou que as mulheres que buscaram especialização passaram a ganhar mais (47%) após 18 meses estudando, enquanto os homens – dado Brasil – registraram (27%) a mais. As profissionais pularam de R$ 2.683,00 inicialmente (antes da capacitação) para R$ 3.953,00. Já o gênero oposto, de R$ 2.688,00 para R$ 3.407,00.

. Especializações em alta – Por segmento dos cursos, as áreas que mais sobressaíram foram tecnologia com um crescimento de (29%) na renda média saltando de R$ 2.644,00 incialmente para R$ 3.416,00, seguido pela especialização em negócios (27%) de R$ 2.364,00 para R$ 3.007,00.

Já cursos visando certificações corporativas (19%) tiveram um crescimento expressivo em renda migrando de R$ 4.351,00 para R$ 5.175,00, e a área de saúde (26%) saltou de R$ 2.466,00 para R$ 3.097,00. Curiosamente, a área de construção civil deu uma recuada de (-6%).

Por faixa etária, profissionais com mais de 50 anos tiveram um aumento de (47%) a mais na renda 18 meses após a especialização. Migraram de R$ 4.031,00 para R$ 5.929,00. Já jovens na faixa de 18 a 25 anos um aumento de (18%) saltaram de R$ 1.634,00 para R$ 1.923,00.

“A educação profissionalizante como caminho sólido e sustentável para o avanço profissional é indispensável para o sucesso e crescimento de carreira. Dados como estes confirmam as premissas e são reconfortantes, um combustível potente para nós, da Elleve, tornar a educação acessível e adequada a todos os contextos”, comenta André Dratovsky, fundador e CEO da empresa.

Por meio de algoritmos de inteligência artificial associados a uma curadoria de mais de 300 instituições de ensino livre a pós-graduações, a ed-fintech direciona os profissionais para escolas que melhor possuem cursos capazes de suprir os gaps de competências, associadas com suas aspirações profissionais e demandas de mercado. Para saber mais sobre o estudo, acesse: (https://materiais.elleve.com.br/estudo-de-renda).