O crescimento real, comparado ao mesmo mês de 2018, chegou a 5,67%. É o maior resultado para o mês desde agosto de 2014 (R$ 124,372 bilhões). Nos oito meses do ano, a arrecadação chegou R$ 1,015 trilhão, com aumento real de 2,39%. O valor chegou a R$ 1,023 trilhão, o maior volume arrecadado no período também desde 2014, quando chegou a R$ 1,030 trilhão.
Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários da Receita, Claudemir Malaquias, em agosto, assim como em julho, o resultado foi influenciado pela arrecadação de receitas extraordinárias de aproximadamente R$ 5,2 bilhões com IRPJ e da CSLL. Isso aconteceu devido a reorganizações societárias, em que há incidência dos tributos sobre o ganho de capital com a nova organização societária das empresas.
Ele acrescentou que esse movimento ocorre em momento de recuperação da atividade econômica. Em julho, essa arrecadação extraordinária ficou em R$ 3,2 bilhões. Essas reorganizações ocorrem em grandes empresas, entre elas, estatais. Se o governo mantiver o empenho em realizar mais privatizações, isso dará mais impulso à arrecadação. Afirmou ainda que “o desemprenho da arrecadação está bem superior ao ritmo de retomada da economia” (ABr).