Em visita de inspeção ontem (25) ao Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse que o governo vem dedicando tempo, atenção e investimento para garantir a segurança do complexo arquitetônico do órgão.
O Arquivo Nacional abriga o maior acervo documental do país, estimado em mais de 55 km de documentos textuais, cartográficos, iconográficos, sonoros e de imagens em movimento, incluindo itens únicos como a primeira Constituição do país, datada de 1824, e a Lei Áurea.
O ministro disse que as instalações do órgão – que é subordinado à sua pasta – não correm nenhum perigo de vir a sofrer incêndio ou sinistro de larga escala. Jardim disse que o orçamento deste ano foi 33% maior do que o do ano passado, o que possibilita a realização das obras de prevenção e adequação das instalações do órgão às exigências do laudo emitido em 2016 pelo Corpo de Bombeiros para a garantia e segurança do complexo contra a ocorrência de sinistros.
“O ambiente é seguro e não há perigo algum de incêndio ou de sinistro de larga escala. O que temos é uma série de critérios a serem adotados visando a manutenção e recuperação do Bloco F, o mais moderno [e onde está a maioria do acervo documental do órgão]. Isso já levou a uma contratação de mais 18 brigadistas profissionais para turnos de 24 horas e a compra de 274 mangueiras de dois tipos diferentes que instaladas ou recondicionadas”.
O ministro da Justiça disse que o funcionamento do arquivo é normal, vem sendo expandido e que não há problemas de falta de verba, ressaltando que está em vigor um contrato de manutenção predial de R$ 1,2 milhão por mês. “De dezembro do ano passado até agora já foram realizados 7,4 milhões de acessos ao banco de dados do Arquivo pela internet, que resultou no atendimento a 56 mil usuários pessoalmente ou a distância” (ABr).