A partir do próximo dia 17, um total de 35 planos de saúde de sete operadoras terá sua comercialização suspensa por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A medida resulta de monitoramento da garantia de atendimento dos planos aos consumidores, ou seja, se eles estão tendo a cobertura obrigatória, definida pelo órgão, em tempo hábil. Os planos de saúde suspensos totalizam em torno de 230 mil beneficiários.
“Essa é uma medida preventiva, para proteção do consumidor”, disse a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Karla Coelho. Ela explicou que as sete operadoras atingidas (Federação das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima; Saúde Sim Ltda; Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas; Unimed-Rio; Operadora de Planos de Saúde Serra Imperial Ltda; Ecole Serviços Médicos Ltda; e Associação Santa Casa Saúde de Sorocaba) ficarão suspensas e não poderão comercializar os planos.
“Ou seja, não podem entrar novos beneficiários, porque na nossa avaliação a gente identificou que o número de denúncias e reclamações dos consumidores ficou acima do esperado para esses planos”, destacou Karla. A medida vale por três meses, até as operadoras se adequarem às normas e resolverem as principais questões para prestar assistência adequada aos beneficiários. As denúncias e reclamações referentes à cobertura assistencial foram recebidas pela ANS no quarto trimestre de 2016.
Karla deixou claro que os clientes das operadoras atingidas não sofrerão nenhuma interrupção na utilização dos planos. “Não tem nenhuma sanção para eles. A sanção é em relação às operadoras, que não podem vender novos planos”, disse (ABr).