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Alckmin nega possibilidade de ataque do PCC em São Paulo

em Destaques
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, negou ontem (16) a possibilidade de um ataque da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

Um documento interno da polícia alerta sobre um possível ataque da organização criminosa. Alckmin garantiu que o serviço de inteligência da polícia paulista faz monitoramento 24 horas por dia. O secretário estadual de Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, confirmou a existência de um alerta interno da polícia paulista sobre um ataque programado para hoje (17), mas disse que o monitoramento feito não apontam a possibilidade de o ataque ocorrer.
“A segurança do estado está sendo realizada no seu padrão de eficiência e alerta sempre, mas sem reforço adicional”. O secretário disse que o informe está errado e que o responsável por sua emissão é “alguém que não sabe trabalhar com inteligência”.
Alckmin também rebateu críticas e reportagens que afirmam que o crescimento do PCC e a atual crise prisional estariam relacionados ao fato da transferência de líderes da organização de São Paulo para presídios de outros estados. “Querer dizer que as rebeliões que acontecem se devem a transferências feitas na década de 90, mais de 20 anos atrás é muita fantasia. O que precisa para líderes de organizações criminosas é ter Penitenciária de Segurança Máxima e Regime Disciplinar Diferenciado, que é o que nós temos”, disse no Palácio dos Bandeirantes após cerimônia de entrega de 573 viaturas para a frota da PM.
Alckmin disse ainda que as transferências foram determinadas pelo Poder Judiciário, e não pelo governo estadual. “Temos as penitenciárias mais seguras do país” (ABr).