O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu ontem (7) as reformas em andamento no país, independentemente de uma eventual saída do PSDB da base do governo federal.
“O importante é o apoio às reformas, como a trabalhista foi importante, nós devemos entregar o apoio à reforma tributária que é necessária, à reforma previdenciária e à reforma política, que é a mais urgente”. Para ele, o sistema atual precisa ser atualizado logo. “Se não for feita até o mês que vem não vale para a eleição de 2018, nós poderemos perder quatro anos em um modelo político totalmente exaurido”, defendeu.
Presente na abertura do encontro da Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados, em São Paulo, o governador defendeu o modelo previdenciário paulista. “Nós fizemos a reforma em 2012. Aqui em São Paulo, o servidor público que entrou com a nova lei só vai aposentar com o teto do INSS, de R$5 mil, acima é previdência complementar, então não tem déficit. Essa é uma reforma necessária”, afirmou.
Aos jornalistas, Alckmin justificou a ausência em um evento com a presença do presidente Michel Temer na capital paulista. “Não fui ao encontro porque já estava marcado há mais de um mês o lançamento da Univesp [ Universidade Virtual do Estado de São Paulo], com 16.421 vagas de ensino universitário à distância em todo o estado, mas amanhã devo estar com o presidente na Fenabrave”, disse. Onterm (7), foi realizada na sede da prefeitura uma cerimônia de transferência de parte da área do Aeroporto Campo de Marte para a construção de um parque municipal (ABr).