De acordo com pesquisa realizada em 2018 pela startup MindMiners, especializada em pesquisas digitais, 80% dos brasileiros que vivem com os pais ou pagam aluguel possuem intenção relativamente alta de comprar um imóvel. Para concretizar esse plano, no entanto, é essencial que o comprador avalie e compare as inúmeras alternativas disponíveis no mercado, considerando fatores essenciais como características, condições estruturais e custos totais, que o levarão a encontrar o imóvel ideal para o seu perfil.
Confira abaixo 6 dicas essenciais para encontrar o imóvel dos seus sonhos e ainda evitar burocracias desnecessárias e desconfortos no processo.
1 – Tipo de imóvel: antes de começar a buscar, é importante definir qual tipo de imóvel tem mais a ver com você: apartamento, torre única, condomínio, edifício misto, casa, casa de vila etc. Existem muitas alternativas e esse simples filtro já facilita muito a escolha do imóvel ideal, que é também um investimento para vida. Uma vez definido o tipo, é preciso pensar em outros detalhes, por exemplo, tamanho, vagas de garagem, iluminação natural, conservação, ventilação, números de quartos, varanda, entre outros aspectos relevantes.
2 – Busca e escolha: a busca pelo imóvel deve ser realizada com comodidade, segurança e agilidade. Atualmente, há no mercado uma série de empresas com interface digital, que permitem conhecer inúmeros imóveis online. Algumas, inclusive, fazem uma pré-seleção, auxiliando no processo de compra com base em análise de perfil. Com a plataforma Kzas, por exemplo, é possível efetuar uma compra 100% digital desde a escolha do imóvel – com visita virtual, assessoria completa com financiamento- até a assinatura do contrato, sem precisar sair de casa.
Kzas traça o perfil do comprador e busca imóveis em sua base de dados, apresentando somente as alternativas com alto índice de compatibilidade – para dar ‘match’. Na hora de escolher, é importante sempre verificar o histórico da empresa que mais lhe agrada para evitar transtornos. Na hora de escolher, é importante sempre verificar o histórico da empresa que mais lhe agrada para evitar pegadinhas.
3 – Localização: o sonho da casa própria pode virar um pesadelo, caso a região onde o imóvel se encontra não seja conhecida. É fundamental conhecer o bairro e suas particularidades, bem como o condomínio, se for o caso, e suas opções de lazer. Vale também realizar visitas à região em dias e horários alternados, procurar saber se há barres, restaurantes e até mesmo casas noturnas, que possam gerar movimentação ou incômodo devido ao barulho. Importante também identificar espaços de lazer, supermercados, escolas, farmácias, transporte público, estacionamento e outros serviços que facilitam o dia a dia.
4 – Perfil financeiro: conhecer a própria saúde financeira é primordial. Assim, será possível calcular o valor disponível para entrada ou pagamento total, e prever os possíveis gastos extras com a compra, como IPTU, certidões, condomínio -no caso de prédio, e outros, que podem chegar a até 10% do valor total do imóvel. Devem ser considerados os juros de um possível financiamento, descontos concedidos, inflação, além de prazos e condições de pagamentos – negociando sempre um valor que caiba no orçamento.
Ser conservador em termos de comprometimento da renda com o pagamento de prestações é importante, bem como não usar todas as reservas (como a poupança) para dar o sinal. No caso de financiamentos, o ideal é sempre deixar uma parte (30% a 50%) da renda guardada para quitar a dívida mais adiante, mas sempre deixando uma reserva para eventos inesperados.
5 – Documentação: verificar as documentações também é algo que não pode ser esquecido. Para evitar qualquer irregularidade que possa ser financeiramente prejudicial ou até impossibilitar a compra. É preciso sempre verificar se há certidão de registro do imóvel no cartório de imóveis. No caso de imóveis usados, checar também a certidão de matrícula atualizada, com histórico e situação atual do imóvel, e se os pagamentos de IPTU e outros estão em dia.
Se for prédio, é imprescindível verificar a taxa do condomínio e se não há débitos. Além disso, deve-se sempre conferir a empresa com quem se está fechando o negócio – se oferece contratos padrão que são seguros para compradores e vendedores.
6 – Financiamento imobiliário: os financiamentos de imóveis continuam sendo uma boa opção para quem não possui o valor total para pagamento à vista, mas é preciso avaliar bem as opções e contrapartidas. Por ser um processo burocrático e pouco conhecido, encontrar o financiamento ideal pode ser difícil, o que leva algumas pessoas a fecharem contratos que não conseguem manter depois ou até mesmo desistir da compra.
Para desburocratizar essa etapa, há empresas que assessoram todo o processo de escolha e aprovação do crédito de forma rápida, pois possuem trânsito e integração digital com agentes como bancos, incorporadoras e cartórios, facilitando e acelerando o processo.
Fonte e mais informações: (www.mindminers.com).