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4 dicas para se tornar um investidor de sucesso

em Destaques
domingo, 07 de agosto de 2022

No início de 2022, a B3, bolsa de valores oficial do Brasil, atingiu a marca de 5 milhões de contas de pessoas físicas abertas em corretoras do país, indicativo de que o mercado de capitais já é considerado por muitos brasileiros como um complemento à renda e parte integrante da poupança.

Nesse contexto, ainda que investir exija certa dose de ousadia, não se pode ser “aventureiro” e é preciso ficar atento para fazer o dinheiro render. “Vivemos uma democratização do mercado de investimentos. Se antes a maioria esmagadora dos investidores eram homens mais velhos, hoje há muitas mulheres e jovens investindo. 1,2 milhão das 5 milhões de contas de pessoas físicas que investem na B3 são de mulheres.

É muito positivo que cada vez mais pessoas estejam perdendo o ‘medo’ de investir, mas alguns cuidados são necessários”, afirma Daniel Alberini, sócio e diretor de Gestão da CTM Investimentos. Confira as dicas do especialista para ser um investidor de sucesso:

  1. Descubra qual é o seu perfil – Quando se fala em investimentos, geralmente a primeira orientação é “diversifique”. De fato, trata-se de uma dica extremamente importante, mas o primeiro passo está relacionado ao perfil do investidor. Ele é arrojado, moderado ou conservador? É a partir dessa informação que poderão ser mapeados os ativos mais interessantes.

Sem o devido entendimento de qual é o perfil do investidor, as decisões podem ser tomadas de forma precipitada, gerando desconforto e insegurança a médio e longo prazo. Identificar corretamente se o investidor é conservador ou mais arrojado é a espinha dorsal para o começo de qualquer carteira de investimento.

Essa avaliação será realizada junto ao banco ou à corretora escolhida e envolve questões como renda média, patrimônio, valores disponíveis para investimento, a quantidade de riscos que a pessoa está disposta a correr e prazo para retorno.

  1. Diversificar é preciso – Assim como tem crescido o número de investidores no Brasil, a diversificação, tanto de produtos quanto de quantidade de tickets na carteira, também está maior. De acordo com dados da B3, em 2021, 37% dos investidores pessoa física possuíam mais de cinco ativos em carteira – em 2016, eram 21%.

Diversificar quer dizer diluir riscos e maximizar ganhos. A alocação de recursos em diferentes aplicações tem a função de balancear os desempenhos negativos e positivos de cada uma. A economia está sujeita a imprevistos e a diversificação vai garantir que o investidor tenha estabilidade por mais tempo.

  1. Informe-se – Você não precisa ser um economista ou matemático para começar a investir, mas é interessante ter conhecimentos básicos de administração e contabilidade, além de ler e pesquisar sobre o assunto e trocar ideias com outros investidores, colhendo percepções sobre erros e acertos. Isso irá lhe ajudar a saber quais são os investimentos mais rentáveis e quais são os momentos certos para comprar e vender ativos.

Hoje, há uma infinidade de conteúdos gratuitos disponíveis sobre investimentos, mas é preciso tomar cuidado quanto à procedência e credibilidade dos influenciadores. O melhor é pedir indicações a um corretor financeiro de confiança ou a especialistas habilitados.

  1. Cuide do emocional – Estar munido das informações certas é fundamental, mas de nada adianta o racional estar “afiado” se o emocional não colaborar. Por isso, desenvolver soft skills como coragem, paciência, resiliência e parcimônia é bastante relevante. Nenhum extremo, afinal, é saudável: ser medroso demais – e, por isso, demorar muito para tomar uma decisão – ou imediatista, incapaz de pensar e refletir.

A principal característica de um investidor de sucesso é comprar barato e vender caro. É uma regra muito simples, mas é comum que o medo faça com que o investidor deixe de comprar quando está barato, já que a possibilidade de perdas o deixa em estado de paralisia.

Por outro lado, quando o ativo está em alta, recusa-se a vender, guiando-se por uma lógica do tipo ‘está todo mundo ganhando e eu quero ganhar mais também’. Quem dificulta e se autossabota, portanto, é o próprio investidor, que pensa no curtíssimo prazo e deixa as emoções tomarem conta. – Fonte e outras informações: (https://ctminvest.com.br/).